Assisti o episódio com uma semana de atraso, depois de ter lido dezenas de reviews ou posts considerando este episódio o pior da série.
Seja porque sou daquelas que não espera tanto de Grey’s, não me entendam mal, eu adoro, mas não acho sensacional, seja porque ele me tocou de maneira diferente. Para mim Grey’s é um seriado sobre relacionamentos, ER um seriado médico e House um seriado sobre um narcisista patológico que é um gênio.
Esse episódio de Grey’s, para mim, foi um dos melhores sobre relacionamentos e, com certeza, o melhor sobre amizade. Desde o primeiro episódio da série de três. Sobre a amizade de Meredith e Cristina, sobre melhores amigos e, não sei se é porque eu não tenho mais uma melhor amiga, sobre “a sua pessoa”, como a própria Cristina disse: “caso eu matasse alguém seria ela a pessoa que eu chamaria para me ajudar a esconder o corpo.”.
Chorei muito ao ver Cristina em parafuso, chorei ao vê-la ali parada em aos pés de Meredith. É, quem sabe, a questão é que para mim esse episódio foi muito pessoal.
Também me tocou a parte de como Meredith imagina que Danny se sente do outro lado (como esse moço é lindo, Meu deus!), pois, para mim, aquilo nada mais foi do que ela viajando muito enquanto todos tentavam trazê-la de volta. E, acho também, ela colocou nas palavras dele algumas coisas que ela mesma sente, como aquele papo todo de ir em frente e torcer pelo outro ir em frente.
Fica sobrando Alex cada dia mais fofo, Mark ainda tentando provar para Addisson que ele pode mudar, mesmo os dois sabendo que isso não vai acontecer, Chief se sentindo impotente frente a idéia de não salvar a filha de quem foi um grande amor, aquela médica dos abraços mais nada a ver que nunca e Derek muito bem enfrentando uma Ellis Grey no buraco negro.
Eu gostei! E chorei e tão cedo não vou esquecer não, mas respeito quem pensa diferente.