Cinema: Goosebumps 2 – Halloween Assombrado

Para quem não sabe, o Halloween é minha festa favorita, a despeito de não ser muito comemorada por aqui. Eu adoro decorar a casa, encher a porta de entrada de morcegos, comprar doces para a criançada do prédio e até a cachorra termina o dia 31 de outubro fantasiada – faz o maior sucesso com a criançada na rua.

E, se todo mundo tem sua lista de filmes para ver e rever quando o Natal e o Ano Novo chega, eu tenho a minha quando outubro vai chegando ao final e ela inclui o primeiro Goosebumps.

E agora, 3 anos depois do primeiro filme e 25 anos depois do primeiro livro, Goosebumps 2: Halloween Assombrado chega aos cinemas com história parecida, monstros novos e sustos e risadas. Que podem ser aproveitados por todos, nem é preciso ter assistido ao primeiro filme.

Em Goosebumps 2: Halloween Assombrado comprovamos que nunca é uma boa ideia deixar para trás um livro de cujas páginas podem pular seres sobrenaturais. Dessa vez quem encontra um dos livros de R.L. Stine é a dupla de amigos Sonny (Jeremy Ray Taylor) e Sam (Caleel Harris) enquanto juntam o lixo abandonado na velha casa do escritor, sem saber o risco que correm e na esperança de conseguir algo que lhes dê dinheiro.

Após abrirem um livro encontrado na casa são surpreendidos por Slappy (Avery Lee Jones, que na versão duplada ganhou o nome de Bolacha), um boneco de ventrículo com vida própria. A primeira vista um tesouro, ajudando-os a se livrar de um bando de bullys, mas que se torna um tremendo de um problema.

Um problema escala a cidade toda dominada por fantasmas, lobisomens, vampiros, morcegos, abóboras selvagens e até mesmo ursinhos de gelatina ferozes. Um problema do tipo que sequestra a mãe de Sonny e Sarah (Madison Iseman, a irmã mais velha que acaba envolvida pela confusão sem chance de escapar), Kathy (Wendi McLendon-Covey).

A história do filme não é uma adaptação direta de um dos livros, mas uma história original inspirada pela série, e, ainda que divirta, não tem o mesmo charme. É provável que funcione mais com os pequenos, que vão amar os efeitos visuais e vários monstros e levar sustos, do que os mais velhos, já que o roteiro não chega a nos envolver na aventura.

Uma prova de que nem sempre copiar a fórmula garante o mesmo efeito: os heróis do filme são corajosos e inteligentes e enfrentam com coragem os desafios, mesmo quando tudo parece perdido, mas algo fica faltando. Acho que uma comparação adequada é quando comparamos Noite no Museu 1 e Noite no Museu 2 (outros filmes que fazem parte de nossa maratona de Halloween): você gosta dos personagens, você gosta da história, mas o sentimento final não é o mesmo.

Ainda assim, R.L. Stine gostou do que viu: “Eu estou impressionado com o que eles podem fazer! Eu deveria saber disso, quero dizer, eu fiz um milhão de programas e filmes para a TV e coisas assim, mas o que eles fizeram aqui é impressionante”, diz.

Para alegria dos fãs, nas telas, Jack Black reprisa o papel de R.L. Stine, ainda que em uma pequena participação aqui.

E o filme chega aos cinemas hoje, sendo uma boa desculpa para tirar a criançada de casa em  um feriado que promete frio e chuva.

A Columbia Pictures e a Sony Pictures Animation apresentam, uma produção da Original Film / Scholastic Entertainment Inc. / Silvertongue Films, Inc., Goosebumps 2: Halloween Assombrado (Goosebumps 2: Haunted Halloween). Estrelando Wendi McLendon-Covey, Madison Iseman, Jeremy Ray Taylor, Caleel Harris, Chris Parnell e Ken Jeong. Dirigido por Ari Sandel. Produzido por Deborah Forte e Neal H. Moritz. Roteiro de Rob Lieber. História de Rob Lieber e Darren Lemke. Baseado nos livros The Goosebumps escritos por R.L. Stine. Os Produtores Executivos são Timothy M. Bourne e Tania Landau. O Diretor de Fotografia é Barry Peterson. O Designer de Produção é Rusty Smith. Os Editores são David Rennie, ACE e Keith Brachmann. O Designer de Figurino é Salvador Perez. Música de Dominic Lewis.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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