Bates Motel: Dreams Die First (5×05)

BATES MOTEL -- "Dreams Die First" Episode 505 -- Pictured: Rihanna as Marion Crane -- (Photo by: Cate Cameron/Universal Television)

Sim, a chegada de Marion é o grande destaque do episódio, a junção entre série e filme começa. Mas a grande verdade é que sua chegada ficou em segundo plano considerando o tanto que está acontecendo com Norman neste momento.

Depois do encontro com Madeleine, Norman parece ter atingido o fundo do poço, sua aparência é péssima e ele está perdido, está naquele limiar em que sabe que está tudo errado, que tem tido blackouts e que é provável que sua “mãe viva” na verdade seja aquela que ele carrega dentro de si mesmo. O encontro com o doutor Edwards parece ter apressado essa consciência – em uma cena ótima, que serviu para mostrar como é difícil para Norman quando ele reflete sobre o que está acontecendo com ele.

Acho que ele ainda tinha esperanças de que tudo não fosse verdade e por isso foi testando a história do bar. O problema é que o resultado apenas confirmou suas desconfianças e não conseguiu qualquer clareza com o que descobriu. Foi um daqueles momentos em que eu senti imensamente por ele: Norman não faz a miníma ideia do que gosta, de quem é.

Com tudo isso, ainda que tenha sido interessante conhecer Marion e entender em que ponto ela estava ao chegar ao motel – fugindo com dinheiro de seu chefe e acreditando que o homem com quem saia a ama, sem fazer ideia de que ele é casado.

Finalmente, mas não menos importante: Dylan e Emma. Nem consigo imaginar o quanto foi difícil para ele contar a história do brinco, contar que ele tem medo que a mãe dela tenha sido morta pelo irmão dele. Eu nem o imaginava fazendo isso. E, ainda que eu entenda que a trama foi jogada aqui para talvez forçar os dois a voltar para a cidade, ainda não a engoli.

Por outro lado é importante lembrarmos que a mãe de Emma é a única vítima de Norman que tinha alguém que se importava com ela.  Ela e o tal ex-preso, que na verdade apenas serve para que a xerife também fique por perto do motel, deixando as coisas ainda mais tensas.

É como se agora eu ouvisse um tique-taque ao longe e ele signifique uma bomba prestes a explodir.

 

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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