Grimm: The Seven Year Itch (6×05)

“Quando algo coça, meu caro senhor, a tendência natural é coçar.”

Devo dizer que este foi um dos começos de episódio de Grimm que eu mais gostei e gostei mais ainda quando descobrimos que o assassino wesen da vez – não tão imortal quanto ele achava que era – era o mesmo homem cuja estátua estava nela. Homem, quase deus, wesen, as  coisas ficaram um pouco mais complicadas neste episódio do que o normal.

Quer dizer, para o normal da série, assim como quando Hank diz que gosta quando as coisas fazem sentido após eles concluírem que um dos mortos enterrados saiu do buraco depois de devorar a companheira e então matou e roubou a roupa da vítima seguinte.

Ah, também adorei o fato da “moça indefesa” não ser tão indefesa assim e der dado um jeito no wesen.

Sim, estamos falando de mais um episódio com cara de filler, mas a verdade é que a história principal teve um tanto de desenvolvimento. Além disso, estou me apegando ao que aconteceu na temporada passada, em que o fato de deixarem algumas tramas mais para o final acabaram funcionando muito bem.

Temos dois pontos aqui sendo explorados da trama principal: o primeiro o fato de que Renard está cada vez mais maluco pela “presença” de Meisner na cabeça dele, a ponto de procurar qualquer solução para o seu problema. Que parece ter dado bem errado.

O segundo foi a questão de Eve e o graveto. Ao contrário do que eu pensei no episódio passado o graveto não tentou afastá-la, mas mantê-la na caverna desenhando coisas na parede. Confesso que eu estou achando tudo isso cada vez mais estranho e que talvez tivesse sido melhor deixá-lo em algum lugar mais distante – ainda que eu não imagine um lugar mais seguro que os túneis.

P.S. Trigêmeos! Continuo achando bem normal o fato de que Monroe e Rosalee terão uma “ninhada de filhotes”.

P.S. do P.S. Falando nisso: discutia lá na fanpage do blog com relação ao desenvolvimento da assustadora Diana ter refreado – todo episódio agora tem cena com a guria nos deixando arrepiados. Fiquei pensando em cães e gatos, cujos primeiros anos equivalem a vários anos nossos e depois isso desacelera. Imaginando os wesens como um misto entre humanos e animais, acho que tem certa lógica.

P.S. do P.S. do P.S. E eu acho que a guria não vai gostar de saber que papai roubou sua “espada de brinquedo”.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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