Bull: E.J. (1×10)

Você que acha o máximo esses carros do Google andando por aí sem motoristas, teria coragem de andar em um deles? Eu andaria sim, tenho essa tendência em achar que máquinas são mais seguras que humanos… O único problema é que continuam sendo humanos no comando, ou seja: continua um perigo.

Em E.J. um carro dirigido por computador está muito perto de se tornar uma realidade quando um dos rapazes envolvidos em seu desenvolvimento acaba atropelado. Bull aceita defender a dona da empresa em um processo aberto pela viúva e isso abre espaço para muita ajuda de Cable, certo? Bom, sim e não, já que o próprio Bull acabou encarnando um hacker para conseguir provas – sorry, eu JAMAIS engoliria o Bull como um hacker perigoso, mesmo jogando o tablet no chão e dando uma de bravo.

Bull então tinha dois desafios: convencer os jurados que a dona da empresa, a empresa na verdade, não foi responsável pela morte e convencer sua cliente a contar a verdade no banco dos réus, ainda que isso significasse ter que abandonar seu projeto mais caro.

Nas duas situações ele usa um tanto de seu poder de manipulação: com os jurados uma volta no carro super seguro, que funciona a princípio, mas não significa nada quando o julgamento avança; para a cliente a mesma coisa, só que com Cable no comando do carro para provar que ela precisava dizer a verdade.

E a verdade é que um funcionário da empresa foi o responsável pela morte e que o diretor financeiro era a cabeça por trás de tudo.

Se esta parte do roteiro foi feliz, bem, não podemos dizer de todo o conjunto. Esse foi o episódio que menos me empolgou desde a estréia, muito provavelmente porque não comprei a Ginny, a criadora do EJ, desistindo do projeto: sim ela sofreu muito ao perder o amigo e toda a teoria prova que um carro dirigido por computador seria mais seguro, então que ela simplesmente continuasse trabalhando até que ele fosse bom o bastante, certo?

Ah, sim: a escolha de matar apenas quem está no carro ao invés de levar um monte de gente junto me parece a melhor escolha, provavelmente seria a que eu faria na situação usada pelo advogado para explicar como o EJ funcionava.

P.S. Se você jura a si mesmo que nunca andará em um carro controlado por computador, bem, preciso lembrá-lo que hoje eles praticamente já são, com seus computadores que seguem endereços do GPS, param automaticamente ao detectar distâncias e monitoram todos os dispositivos internos.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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