Chicago Justice: Drill (1×10)

Se em Chicago PD vemos Voight dando um passo atrás em sua investigação, buscando uma alternativa, porque ele sabia que a vida de um garoto era mais importante, em Drill, de Chicago Justice, vimos o outro lado. Não que Peter Stone tenha sido frio, ele talvez apenas tenha buscado tanto por justiça que ficou incapaz de enxergar o que custaria àquela família o fato dele conseguir colocar o assassino na cadeia.

Porque ele pode não ter feito o garoto testemunhar, mas ele não teria caso sem a tal arma e a arma não chegaria às suas mãos não fosse pelo garoto e seu pai. E isso custou uma vida.

Se de um lado acho admirável sua busca por justiça, algumas vezes fico pensando no quanto sua vida é difícil e no quanto ele pode tornar a vida dos outros difícil por não enxergar nada além disso.

Mas isso não foi o que mais me irritou no episódio, ou melhor, o episódio já estava estragado para mim desde o começo, quando Willian foi entregar a arma e já saindo preso tão rapidamente. Sim, eu sei, a arma era suspeita. E esse é o meu ponto: era suspeita, não significava que ele era o assassino. E o interrogatório do sobrinho dele não foi muito melhor para eles recuperarem minha confiança.

E nem mesmo a ideia de suspender os telefones dos membros das gangues me pareceu uma grande sacada, na verdade fiquei com aquela impressão de ser enganada: jura que eles não iriam atrás de linhas novas no mesmo dia? Ou pelo menos perguntariam sobre o assunto na companhia telefônica?

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

1 comentário


  1. Nessa lance das linhas telefonicas qd o Pedro Pedra foi com a juiza me lembrou muito Numb3rs pois a juiza não sabia que a matemática poderia fazer tal projeção …. foi tão Charlie Epps !

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