Vamos combinar que foram muitas reviravoltas para um quase óbvio resultado: eu primeiro desconfiei da esposa, mas quando ela foi descartada como suspeita foi fácil perceber que o médico super interessado em ajudar era a óbvia melhor opção – até porque anos de seriados policiais nos ensinaram que pessoas que dão álibis muitos detalhados quase sempre estão encobrindo o crime que cometeram.
Não que o tal negociador do “condomínio para o fim do mundo” fosse pessoa boa – quando eu vi Sherlock jogando as caixas vazias todas no chão eu só conseguia pensar na tremenda cara de pau do cara -, mas ele não me parecia um assassino. Apenas um cafajeste.
Falando nisso: quer dizer que Morland tem medo do fim do mundo e já garantiu seu lugar para sobreviver quando tudo ficar perigoso demais para os ricaços assassinos? Em um primeiro momento me pareceu estranho, depois acabei achando que era bem a cara dele.
Mas aqui também foram as histórias pessoas que mais nos envolveram – como em Bones – ou melhor, foi a história do relacionamento de Sherlock e Fiona. O relacionamento do casal quase termina porque Fiona achou que Sherlock não estava sendo ele mesmo, mas a grande verdade é que nosso amigo detetive e experiente em muitas coisas, mas o amor não é uma delas.
Confesso que só agora eu parei para pensar que a única relação dele, se é que podemos chamar assim, foi com uma psicopata assassina. Ainda que nos livros ele nem isso tivesse.
Fiquei feliz dele ter sido sincero com ela e dos dois terem dado o passo seguinte – eu já disse que estou encantada com o Fiona e que a acho perfeita para o Sherlock, não disse?
A parte engraçada ficou por conta da abstinência do detetive rolar justamente quando seu vizinho estava de namorada nova…