Bones: The Senator in the Street Sweeper (11×06)

A Brennan toda preocupada como um aparelho de televisão no quarto poderia prejudicar sua vida sexual com o marido e eu só pensando como é que eles tem vida sexual com dois filhos, uma delas que já anda, vem e vai, coisa e tal, considerando que o quarto não tem porta e uma das paredes é na verdade uma janelão para um jardim de inverno visto da sala e do corredor. Vai ver a Brennan usa algum costume de alguma aldeia de um lugar perdido para explicar essa desinibição toda, não é mesmo?

Bom, deixando o drama não tão drama assim do casal de lado – que no final ficou disputando a TV – e vamos falar dos roteiristas querendo arrumar motivo de reclamação: Aubrey e Jéssica, sério? Eles não conseguem deixar as pessoas solteiras ou arrumar para elas namorados fora do trabalho? A reedição do já não muito bem sucedido caso entre Sweets e Daisy não tem motivo de ser e confirma a impressão de que eles não conseguem nada novo, sempre reaproveitando alguma coisa do passado.

A ambição política de Aubrey, do outro lado, é sim algo novo e eu ficaria mais feliz se eles gastassem tempo com isso. Eles podiam falar mais de Battlestar Galactica também que a gente não reclamava.

E já que falei da política, falemos do caso investigado pelo time: a estranha morte de um senador novato cujo corpo foi encontrado no meio do lixo revirado. Confesso que coloquei todas as minhas fichas na tal chefona do partido com cara de poucos amigos e muita ambição pessoal e acabei dando com os burros na água.

Em minha defesa, o assistente da esposa do político mal apareceu cinco minutos para que pudéssemos desconfiar dele e, depois da descoberta da filha descoberta pelo senador, já tinha mudado o palpite para a esposa a medida que a investigação ia descobrindo às pistas. Na verdade, não fosse o azul nas mãos do moço, ela acabaria presa mesmo já que não havia como desconfiar do moço.

Mas admito que a jogada do senador ter sido morto com o estado da Virginia foi legal.

bones The Senator in the Street Sweeper 11x06

P.S. Caroline está especialmente afiada e, a esta altura, a própria Brennan já devia reconhecer sua falta da habilidade social.

P.S. do P.S. Não, nem Brennan, nem Booth fizeram um bom Bogart.

P.S. do P.S. do P.S. Achem os roteiristas o que quiserem, opostos podem se atrair, mas são semelhantes que se entendem.

 

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

3 Comentários


  1. Eitaaaa … que pensei que era só eu que encrenquei com o quarto do casal, até fiquei olhando e achei que não fosse quarto mas era mesmo 😮

    Olha que depois de saber que os EUA tem 100 senadores, eu fui verificar quantos nós brasileiros temos e fiquei surpresa de saber que temos menos, são 81.

    Já reparei que a primeira pessoa a aparecer do lado da vítima é sempre o culpado, nem faço esforço de ficar imaginando.

    Adoro Battlestar Galactica, me lembro ainda hoje quando fui ao cinema lá nos idos da década de 70, o sistema de som é super novo chamado “surround”, deixando o filme muito mais excitante. Então a minha alegria em ver quase 3 décadas depois uma repaginada na série, e com a participação do primeiro Apolo, alias estou revendo pelo Syfy.

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    1. Ah, duvido, acho que todo mundo pensou a mesma coisa, eu também tinha ficado na dúvida se era o quarto deles, se não era a sala ali do lado, como vi no FOXPlay voltei e confirmei. Risos.

      Apesar de lá terem mais senadores não é nada parecido com aqui já que cada estado é bastante independente.

      Preciso rever BG, mesmo!

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  2. Que bom que não sou a única cismada com o quarto que não é quarto!

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