Quem é leitor antigo do blog já sabe: sou fangirl de NCIS quando o assunto é a valorização das tropas que estão em territórios de guerra e do trabalho que a série e seus atores realizam dentro e fora da tela com relação aos veteranos. Se nós, como pais novo e que nunca passou por uma guerra, temos dificuldades de valorizar o trabalho das forças armadas, a grande verdade é que mesmos os EUA, hoje a maior potência no assunto, nem sempre tem as melhores ações governamentais de proteção e valorização de seus soldados. Só que lá a população reconhece esse valor e a série tem, ao longo destes 13 anos, mostrado civis que fazem disto sua razão de vida.
Então, adivinhou: adorei Scope! Ainda que o episódio tenha padecido de problemas que tem sido recorrentes na série, como roteiros tão elaborados que acabam ficando confusos em apenas 40 minutos de história – até porque eu imagino o quão grande eles queriam fazer que este 300º episódio fosse.
Um resumo de Scope teria de falar de: o casal morto no Oriente Médio para que o terrorista pudesse tomar seu lugar porque os dois eram parecidos; o veterano de guerra que não tinha contado a verdade sobre sua arma por vergonha; a filha dele no NCIS sendo muito observadora e jogando palpites a torto e a direito; a Abby e seu novo chapéu energizante; o pessoal do Musicorps; Gibbs numa viagem ao passado quando precisou se posicionar como o atirador de elite que ele sempre foi e teve Dinozzo, Duck, Palmer e Vance de moto em direção a um restaurante italiano. Vocês devem convir que não é fácil colocar tudo isso e não tropeçar, certo?
A irregularidade marcou o episódio, mas não foi capaz de apagar seus momentos bons: Gibbs ficando naquele corredor fazendo o que um atirador é treinado para fazer, a doutora Grace ajudando Gibbs e ajudar o major a ajudar os dois, Palmer dizendo que se sente especial cada vez que Gibbs lhe dá um tapa na nuca e depois ajudando na investigação enquanto usava o super chapéu da Abby.
Outra coisa, se a Doutora Confalone conseguiu que Gibbs voltasse a dormir no seu quarto, bem, ninguém pode duvidar da capacidade dessa moça!
No final das contas, um episódio homenagem a série, mas, principalmente, aos homens da marinha.
P.S. Para quem quiser conhecer mais sobre o MusiCorps projeto que ganhou a tela neste episódio é só clicar aqui. A música que encerra a trama teve 30 minutos de gravações que geraram os 3 minutos que vimos na tela.
P.S. do P.S. McGee encontrado o desenho que Kate fez dele na primeira temporada: sem preço.
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Eu amo os ncas