Faltando poucos episódios para o final, o roteiro de Haven retoma a grande questão da temporada: como salvar a população da cidade e acabar de uma vez por todas com as perturbações.
E não podemos negar que eles avançaram bastante no assunto, ainda que tenhamos gasto tempo com a busca de Duke pela própria cura e com a perturbação da vez, que se revelou uma estratégia de Croaton para impedir que uma solução fosse encontrada.
Sim, Croaton não é um fenômeno, nem uma cidade, nem um monstro, mas sim o pai de Audrey e Mara, o marido de Charlotte, e, ao que parece, o verdadeiro vilão dessa história.
Pouco antes da verdade ser revelada, temos a oportunidade de ouvir Charlotte contando para Audrey que ele era um cientista e que ele descobriu/inventou o éter. E, ao final do episódio, percebemos por sua conversa com a esposa que ele despreza os humanos.
O episódio se torna então em uma “peça” pegada por Croaton para atrasar a equipe de heróis – como ele soube do plano? não sei- e usa das cartas do tarô para isso. Nathan foi o inteligente da vez, percebendo que se as cartas continuassem a ser lançadas ele conseguiria tempo para todos.
Ou quase todos, já que Croaton não foi capaz de perdoar Charlotte por seu destino no vazio – ela diz que ele se tornou um monstro no vazio, pelo que vi ele já era um monstro muito antes disso.
A ponto de matar Charlotte e de não desejar destino muito melhor para Audrey – ainda mais considerando que a favorita dele era Mara.
Sim, Charlotte nos deixou e se eu não gostava muito da personagem, não posso negar que foi um bom acréscimo nos recentes episódios e eu também adoro o Dwight e vê-lo de coração partido me deixa triste, então lamento sua morte.
Agora só podemos torcer para que o que ela ensinou a Audrey seja o bastante.