E quem diria: Hodgins sendo a nossa voz e perguntando afinal como é que a Brennan largou o marido quando ele claramente precisa dela. E não, a resposta da Angela não convenceu: sim o maluco do cobrador apareceu na casa dela ameaçando sua família, mas ela, uma ANTROPOLOGISTA, deveria saber melhor que ninguém que o vício, seja em bebidas, em jogos ou em drogas, é uma força muito maior que a vontade de fazer o certo, por mais bondosa e correta a pessoa seja.
Talvez o Booth precisasse de um chacoalhão para entender que o que ele fez não foi tão pequeno assim? Sim. E na verdade o caso que eles investigaram neste episódio servia justamente para isso, para que ele se visse na vítima assassinada e visse sua família na guria que não teve o amor da mãe e no cara que acabou cometendo uma loucura.
Se ele pudesse ver tudo isso e contar com o apoio da sua esposa – lembram a parte do “na saúde e na doença?” – a coisa poderia ser bem melhor resolvida.
Só que a gente sabe que os roteiristas de Bones pecam MUITO nos quesitos coerência e continuidade, então é provável que depois de ver a luz no final desse episódio, o casal se entenda facilmente e o vício seja esquecido para sempre. Quem aposta comigo?
Pelo menos o caso foi bem interessante e estamos na fase de comemorar qualquer coisa que dá certo, não é verdade? Eu apostaria em alguém tão maluco por potes de biscoitos que a vítima, mas ao final foi um crime alimentado por frustração.
Aubrey e a Jéssica: qual o prazer desses roteiristas em juntar como casal um personagem que a gente adora e um que a gente não suporta por mais que 5 minutos?
Notícia da semana: não sei se viram, mas o bafafá dessa semana foi a divulgação da grade do próximo ano e nada de Bones em noite alguma – também foi notado Sleepy Hollow sendo empurrada para a fatídica sexta-feira – e todos especulam se a 11ª temporada, que estreou por lá há pouco, será a última da série. Na boa? Torço para que seja.