Criminal Minds: Breath Play (10×17)

Pensando com cuidado é fácil acreditar que algum maluco faça mal uso de 50 Tons de Cinza, não é verdade? Vamos dizer assim que os roteiristas de Criminal Minds apenas roteirizaram o que um desses malucos fariam e escolheu, ao invés das leitoras contumazes desse tipo de livro, um homem aproveitando da errada interpretação do que o livro traz.

Não li 50 Tons, mas, a não ser que você tenha passado os últimos anos de sua vida em marte, devo ter dado de cara com um sem número de textos criticando, elogiando, interpretando, explicando, nas redes sociais.

O roteiro deste episódio pegou um dos aspectos bastante criticados da obra, que seria tratar de forma superficial o que é o sadomasoquismo, usando-o apenas para apimentar uma história de amor bem tradicional e com isso acabar por expondo ao risco garotas carentes e indefesas.

O assassino deste episódio, então, usa justamente dessa exposição para escolher suas vítimas entre as fãs de um livro se apresentando como esse príncipe encantado que vai mudar suas vidas.

Enquanto a equipe vai montando o perfil, ele vai perdendo o controle e acaba se arriscando ao não resistir a alguém próximo demais da família deles, a babá de seus filhos. Vamos dizer assim que não fosse por isso talvez a equipe não tivesse o pego tão fácil – isso e o rastro digital que ele deixou ao alcance da Garcia.

Agora, o quão horrível foi a filha dele descobrindo tudo? Definitivamente essa família vai lidar com tempos bem negros antes de conseguir juntar todos os pedaços.

Criminal Minds Breath Play 10x17 s10e17

“Crianças são como cimento úmido: o que quer que caia nelas, deixará uma marca.” – Dr. Haim Ginott

No aspecto pessoal da equipe a novidade veio da parte de Kate: temos um bebê a caminho!! Eu achei legal o clima geral de festa do pessoal da equipe, afinal a coisa fica sempre tão pesada por ali, e acho que a gravidez vai acabar sendo o impulso que faltava para que a sobrinha dela faça uma besteira – e como mãe, é claro que isso me faz um mal tremendo.

Falando na sobrinha: eu teria dado uma geral nas mensagens do celular confiscado dela, na verdade eu faço isso diariamente no celular da minha filha e olha que ela já cansou de ouvir de mim porque não deve falar com estranhos, pouco importa o meio de contato.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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