Criminal Minds: Nelson’s Sparrow (10×13)

Nada do que eu lesse teria me preparado para esse episódio, nada. Eu sabia que teríamos um Gideon jovem, fui brindada com um Rossi jovem, com a amizade dos dois, com a BAU em seu começo. Mas, assim como Reid, eu preferiria saber que ele estava lá, mesmo que longe.

Assim como Reid eu provavelmente teria uma reação infantil e um tanto inadequada na visão dos demais, numa demonstração clara de que perdi alguém muito importante.

Criminal Minds: Nelson’s Sparrow  10x13 Gideon Rossi anos 70

“As lágrimas mais amargas derramadas sobre os túmulos são por palavras não ditas
e ações não feitas.” – Harriet Beecher Stowe

Porém, ainda tomada pela inconformidade com a tão definitiva morte de personagem tão querido, não poderia imaginar partida mais digna, ainda que Gideon tenha sido assassinado. A forma como sua memória foi mostrada nas lembranças de Rossi, bem como o empenho da equipe em pegar seu assassino não poderiam ter sido melhor escritos.

Todos os méritos do mundo para Kirsten Vangsness, nossa querida Penélope. Na verdade, fico aqui pensando que também não havia pessoa melhor para escrever esse roteiro.

Num episódio recheado das referências ao Gideon, do sorvete de menta aos jogos de xadrez, eles também não poderiam ter escolhido atores mais adequados para ele e Rossi jovens. Dar o segundo nome de Rossi ao filho de Gideon foi apenas a cereja do bolo.

Talvez por isso eu não tentarei mais escrever um texto objetivo sobre o assassino em série que achava que suas vítimas eram como passarinhos e que foi tão bem interpretado e vou apenas compartilhar a doçura dessa episódio com vocês, que tem dividido comigo essa tão linda viagem de dez anos.

Criminal Minds 10x13 s10e13 Reid

“Quando um homem bom é ferido, todos os considerados bons devem sofrer com ele.” – Eurípides

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

4 Comentários


  1. Simone,
    Também compartilho com você a beleza e o requinte nos detalhes que marcaram esse episódio.
    Sempre, desde a saída do Gideon, alimentava a esperança de que em algum momento ele voltasse, talvez chamando a equipe para solucionar um caso na cidade onde estivesse morando, mesmo sabendo da forma como o ator saiu da série.
    Para mim, mesmo com a brilhante presença do personagem David Rossi, Jason Gideon foi o cara que deu o “tom” e angariou audiência para Criminal Minds.
    Abraços
    José Luis

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    1. Acho que todos os fãs antigos de Criminal Minds gostariam de ver um retorno de Gideon, nem que fosse para vê-lo jogando xadrez com Reid e o aconselhando em algum caso. Mas fiquei muito muito impressionada com a história que fizeram. E se eu gostei do Rossi desde que ele apareceu pela primeira vez, agora nossa relação chegou “a outro nível”.

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  2. Chorei tanto nesse episódio! Pelo Gideon, pelo Reid! Pelo tato com tudo foi mostrado! A Kristen foi de uma sensibilidade ímpar! As interpretações foram estupendas e o ator que fez o Gideon jovem, além de muito parecido fisicamente, mostrou todos os trejeitos do Mandy Pattinkin. Foi triste mas muito lindo e afetuoso!

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