Forever: The Wolves of Deep Brooklyn (1×12)

Se tiver um Baldwin no elenco – e tirando o Alec, eu nunca sei quem é quem -, ele será o culpado. Concordam com a minha linha de raciocínio?

E temos este episódio de Forever, estilão Wolf Of Wall Street, para confirmar a regra.

E não foi somente isso: primeiro nada dos roteiristas ignorarem o susto que levamos no final do episódio passado, então Henry está afastado de suas funções para refletir sobre ter tirado uma vida. Como consequência somos apresentados ao segundo legista da cidade, um caro que, é claro, não ganha nossa simpatia.

Seja porque, bem, ele não é nada imaginativo, seja porque ele judiou do Lucas e a gente já é fã do Lucas a esta altura.

Henry acaba voltando a cena por conta da morte do filho de um grande amigo de Abe e não somente isso serve de motivo para a volta ao trabalho como também funciona como nossa ponte ao passado, para quando Abe se alistou para encarar o Vietnã.

Só que Henry não voltou normal – pelo menos não o normal Henry – e resolve por duas vezes se colocar na frente de um carro em movimento, ou seja, por quase duas vezes ele se mata. Um tanto na tentativa de segurar um suspeito, um tanto porque acho que o fato de Adam tirar facilmente sua vida realmente o incomodou, e um tanto porque um lado dele quer contar a verdade pra Jo, acho eu.

Crime solucionado, sim o personagem do Baldwin era o culpado, e sem mortes, sobra aquele momento fé-na-humanidade com Henry falando sobre a importância de apoiarmos quem amamos, principalmente quando não concordamos com o que decidiram fazer.

“Comprometer-se totalmente para a proteção de outro, muitas vezes pode gerar uma espécie de paradoxo: somos tentados a nos colocar em risco para coisas mais suscetíveis de causar dor naqueles que estamos desesperadamente tentando proteger. Ao longo do tempo, no entanto, se aprende que as escolhas das pessoas que amamos são impossíveis de controlar.”

Forever The Wolves of Deep Brooklyn 1x12 s01e12

P.S. Eu continuo aqui em minha campanha vamos renovar Forever, mas estou aceitando um spin off para Abe e seus três amigos investigando crimes, se tiver que conviver com um cancelamento.

P.S. do P.S. Tá, agora eu estou enxergando romance para Henry e Jo, mas eu acho que isso não ia ser nada fácil, para os dois.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. eu torci muito, para aquele carinha esnobe que achou que Henry era decorador, fosse culpado de alguma maneira … e foi hehehehe … cara insuportável !

    uma coisa muito estranha aconteceu comigo, e isso já faz alguns episódios, eu quando assisto Forever é como se eu estivesse assistindo Body of Proof … deixa eu explicar, a chefona da delegacia é a culpada pois ela estava também em BoP e como as duas séries tem legistas resolvendo os crimes é praticamente impossível separar as duas séries

    a clã Baldwin é fácil de saber o que vai acontecer com os personagens, tem o Stephen que é sempre o vilão briguento, tem neste caso o William que muitas das vezes é o vilão e pouquíssimas o bom moço (acho que só em Cortina de Fogo) e tem o Daniel que segue o estilo do Stephen sendo o vilão na maioria das vezes

    e existe o Adam Baldwin (o eterno Jayne de Firefly e que também trabalhou com a Nichols em The Inside) que não tem nada com a clã aí de cima

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    1. Hahaha não respeitou o Henry e ganha nosso ódio eterno!

      Eu não assisto Rizzoli, mas eu acho o parceiro da Jo a perfeita versão televisiva do parceiro da Rizzoli nos livros, mas nunca liguei com Body Of Proof, apesar de ter toda a lógica o que você falou. Estranhamente para mim parece muito mais natural os palpites do Henry.

      Eu me perco toda, nunca sei qual é qual, com exceção do Alec, hahaha

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