Psych: 1967: A Psych Odyssey (8×06)

Bom, até que a gente estava levando de maneira bem leve essa temporada, se divertindo como há muito nãos e divertia, saboreando os episódios engraçados e inteligentes preparados para o que está sendo uma linda temporada de despedida.

Mas, ao que parece, o pessoal da produção de Psych decidiu que chegou o momento das lágrimas começarem. Meu medo é que elas não parem mais a partir daqui.

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O episódio já começa judiando da gente com o breve retorno de Karen apenas para nos contar que estava mudando de cidade. O abraço coletivo da equipe aqueceu o coração, mas não foi capaz de impedir as primeiras lágrimas da despedida.

A partida dela serviria para a divertida luta de Lassie para conseguir o cargo de seus sonhos, o que significou investigar um caso dos anos 60 que, na mente do nosso querido detetive, significou ele personificando um repórter investigativo, Gus um cantor de boate (ótima cena com ele cantando), Shawn um mafioso, Jules uma mulher fatal, Woody um chefe de polícia e, não menos importante, Henry dando uma de legista hippie com certeza sob efeito de alucinógeno.

Sim, o passeio pelo passado foi divertido e teve muitos momentos ótimos – certeza que dois leitores do blog vão listá-los nos comentários 😛 – mas algo ficou faltando e eu não sabia exatamente o que era até o final do episódio, quando descobrimos que não comemoraríamos por muito tempo a vitória de Lassie sob os demais candidatos porque ela significaria o segundo adeus.

E eu com certeza não estava preparada para a partida de Jules. Comecei a chorar quando ela abraçou Lassie e daí em diante. Fiquei pensando que, poxa, esse foi o último caso da equipe junta e eu trocaria ver Shawn de mafioso por mais Lassie, Shawn, Jules e Gus nos tempos atuais… Bom, vamos ser sinceros: eu trocaria tudo por mais tempo com os quatro juntos.

Ainda assim, se é que depois do que eu escrevi acima eu posso, eu gostaria de dizer que este foi mais um irrepreensível episódio desta temporada.

P.S. Henry perguntando quantos anos afinal eles acham que ele tem: inesquecível.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

3 Comentários


  1. Que episódio! E só saiu tão bem porque temos dois ilustres conhecidos nos bastidores deste episódio: Kirsten Nelson, nossa eterna Chefe Vick foi quem o dirigiu, e James Roday, que dispensa apresentações, foi quem escreveu.

    Eu imagino o quanto os atores se divertiram interpretando os papéis do flashback… cada um estava tão bem ali que não consigo ver algum ator convidado fazendo os papéis dos personagens de 1967. Na minha opinião, o Woody e o Gus foram os que melhores se adaptaram aos personagens da época, hahahaha…

    E Henry, apesar da curta participação, teve realmente uma cena bem memorável perguntando quantos anos achavam que ele tinha… sobre as cenas finais, é impossível encontrar um Psych’o que não tenha chorado na despedida entre Lassie e Jules… foi sem dúvida o momento mais emocionante da série até aqui, na minha opinião.

    Tim Omundson e Maggie Lawson mataram a pau e entraram no espírito de despedida que, na verdade, acontecia mesmo nos bastidores, já que a Maggie partiria pra filmar o (fracassado) “Back in the Game”, e, acima de tudo, aqueles amigos estavam se despedindo de um trabalho de oito anos.

    E que a Chefe Vick continue investindo na carreira de diretora. Ela mostrou neste episódio que têm mais talento do que muitos outros que já passaram até mesmo por Psych…

    P.S.: Foi ótimo rever John Kappellos como o Prefeito de Santa Barbara, e a cena do Lassie dando uma de Mr. Bean durante a primeira entrevista com o Mayor é impagável… derramou água até nas calças, hahahaha…
    P.S. 2: Nada supera o Gus cantando junto com o Miles a música tocando no rádio, lá no finzinho do episódio!
    P.S. 3: Que excelente trabalho de fotografia e figurino eles fizeram pra ambientar o ano de 1967! Espetacular!
    P.S. 4: Peggy Lipton e Loretta DeVine deram um show em suas participações, por mais que ambas tenham aparecido em apenas uma cena!

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    1. Risos, seus comentários estão ficando maiores que meus textos!!!

      Foi um episódio lindo, daqueles para a gente rever bastante – eu já vi duas vezes, a primeira legendada e depois dublada com a pequena. Acho que nunca te contei, Henrick: eu assistia a tanto Psych quando estava no pós-nascimento da Carol, aquela fase em que ele passava de sábado e domingo pela manhã, que lá pelo um ano e meio de idade ela saia cantando a música tema naquela inguagem tatibitati de bebê. pena eu não ter gravado!

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      1. Imagino a fofura, Simone! “I Know You Know” na voz de um bebezinho deve ser a coisa mais linda pra uma mamãe Psych’o, hahaha…

        Sobre os comentários enormes: tenho que aproveitar, afinal restam só mais quatro episódios pra ambos compartilharmos nossas opiniões, não é?! Hahahaha… 🙁

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