Homeland: Big Man in Tehran (3×11)

Ficou com a mesma cara da Carrie aí embaixo depois deste episódio de Homeland? Pois é, eu também.

Homeland: Big Man in Tehran (3x11)

E aí eu reclamo das escolhas dos roteiristas para essa temporada, de novo: passamos episódio e mais episódios perdendo tempo com o drama de Dana; com Carrie pirada no hospital, para depois tentarem nos convencer de que era tudo fingimento desde o início; com Saul com cara de mau; com sessões do senado; enquanto podíamos ter passado a temporada toda vendo Brody sendo trazido de volta e tendo que se curar e, depois, executando o plano de eliminar o principal líder iraniano, com direito a reencontro com a esposa de Nazir.

Gente: que episódio foi esse? Quanta tensão!! Se pudemos ver as dúvidas passando pela cabeça e coração de Brody o que doeu foi não fazer isso com tempo de verdade para entendê-las, foram apenas vislumbres.

Lembram da primeira temporada? Lembram de ver a certeza de Brody quanto ao plano de explosão sendo quebrada episódio a episódio? Ah, como puderam perder a oportunidade de fazer isso de novo e nos fazer felizes.

Enquanto Saul e os demais, a quilometros de distância, tem a certeza de que ele trocou de lado, de novo, Carrie quer acreditar que ele não faria. Para nós, nenhuma certeza. Quando ele encontra com a ex-esposa de Nazir você acha que ele trocou de lado, mas quando ele tão facilmente parece estar disposto a entregar o plano você percebe que aquilo está tão simples.

Mas ele não tinha certeza quando finalmente entrou no escritório de seu alvo, ah, não tinha não. Ela só veio quando ele ouve que tudo o que passou, a forma como foi torturado, moldado, jogado aos leões, foi definida naquela sala. Ali Brody se entrega de novos aos Estados Unidos.

O problema é como ele vai sair de lá agora. E o problema é que só temos mais um episódio para que isso aconteça.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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