Elementary: The Diabolical Kind (2×12)

A tentativa de manter contato e ainda assim não se machucar. De conseguir o máximo de uma relação e ainda sim se proteger. Algo me diz que Sherlock tenta isso mais vezes do que podemos perceber e que ele ainda não percebeu que isso não é possível.

Elementary: The Diabolical Kind (2x12)

Não é somente na versão inglesa que temos Moriarty de volta (sim, eu sei, ainda não falei do último episódio, mas estou em luto já que vou ter de esperar até 2016 por mais três episódios e isso é muito sofrido): aquela carta que vimos no começo desta temporada se tornou uma troca intensa de correspondência, a ponto de Sherlock contar sobre a vida particular de Watson, guardada dentro de uma colmeia de abelhas.

Aqui o retorno foi em grande estilo: Moriarty tem muitos segredos e um deles é uma garotinha loira linda criada por um casal de ingleses em solo americano. Um segredo muito bem guardado, mas dizem que é impossível manter um segredo por muito tempo e um de seus “tenentes” resolve usar a menina para conseguir o maior tesouro da “bandida”, os dossiês das pessoas que ela manipula e/ou engana pelo mundo.

Confesso que por essa eu não esperava mesmo. Passei boa parte do episódio pensando que tudo não passava de um plano para tirar Moriarty da cadeia, fazendo com que ela saísse daquele lugar secreto do FBI – que existem, afinal The Blacklist já havia nos ensinado isso.

Com essa trama os roteiristas conseguiram humanizar Moriarty, de quem eu tinha pego uma raiva tremenda, e também nos aproximar mais de Sherlock, que se sente tão solitário assim. Engraçado que, para mim, Moriarty foi mais humanizada por seus ciúmes de Watson do que pelo fato de ter uma filha.

 

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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