Unforgettable: East of Islip e Till Death (2×9 e 2×10)

Então que eu falei do episódio 2×8 de Unforgettable e ninguém entendeu nada. O motivo? O Canal AXN comeu o episódio 8 e recomeçou a exibição da série a partir do 2×9. Ao que parece não fui a única a ficar um tanto confusa com esse começo de ano, não é mesmo?

O que é realmente triste, já que Manhunt foi um ótimo episódio da série. Como eu disse: com ares de Law&Order Criminal Intent quando o roteiro dá uma virada e o bandido acaba se provando realmente inocente e pelo bandido ser o promotor da cidade que vinha ganhando importância política e era praticamente o novo procurador, até Carrie e Al darem um jeito nisso de uma forma bem amarrada e Eliot encerrar o episódio de forma memorável ao fazer a prisão em meio a uma coletiva de imprensa.

Na realidade os dois episódios seguintes, exibidos na semana passada e na anterior no AXN, também foram bons. Diria que Unforgettable conseguiu manter o nível que alcançou no final da primeira parte da temporada.

Unforgettable: East of Islip e Till Death (2x9 e 2x10)

East Of Islip, como uma amiga falou, nem tinha cara da série e foi difícil não pensar certas horas de que eu estava assistindo Royal Pains. Divertido, ainda que nada realista, ver a equipe toda curtindo um final de semana na casa de praia do chefe enquanto investigavam um assassino em série. Seu defeito ficou na previsibilidade da trama ao apostar no noivo da moça rica como culpado, ainda que desviando ao final a culpa para o irmão protetor dele que “teria sacrificado” sua vida para que ele tivesse sucesso.

Sua maior qualidade acabou sendo mesmo o clima menos formal e a equipe integrada como uma grande família, como um reconhecimento para como as coisas estão funcionando bem no novo formato – e com Jo arrastando asas para o legista da pequena cidade (Newman!!!).

Till Death será sempre o episódio que termina com as cartas na mesa: Al vai finalmente se declarar para Carrie? E se sim, ela vai aceitá-lo? Ainda que em East Of Islip isso tenha ficado um pouco esquecido, em Manhunt os roteiristas tinham feito questão de pontuar vários momentos com o casal lembrando o passado que tiveram juntos, como um prenúncio do que viria neste episódio.

Eu não torço para que os dois fiquem juntos, mas isso com certeza não me incomoda.

A questão é que, misturado ao caso da noite, a investigação da morte daqueles casais, a trama funcionou. Até mesmo com a eterna canastrice do Al eu ainda fiquei emocionada quando ele falou da Carrie para aquela garota. Comprei mesmo a ideia de que ele gosta dela de verdade.

Ah, e o bandido? De novo um ótimo episódio neste quesito. A construção de toda a investigação Carrie e Al entendendo o que ele estava tentando fazer, mesmo sem ninguém da BAU pra ajudar na hora de fazer o perfil do cara. E pontos extras para a Carrie, primeiro por identificar tão rapidamente o assassino e depois conseguindo manter a calma com a arma apontada para ela.

 

 

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

Deixe uma resposta