Essa temporada de CSI está absolutamente irregular, não é mesmo? Na verdade os episódios estão assim: alguns grandes momentos, outros totalmente dispensáveis, pouca coesão e ritmo. Em seis episódios salvamos dois, o segundo e o terceiro, depois caímos de qualidade… Ou sou apenas uma fã de Nick sentindo imensa falta do seu personagem favorito?
Pelo menos eles tentaram dar uma compensadinha com uma ótima cena do Brass encarnando um policial da velha Las Vegas, não é mesmo? Pena que ela não foi suficiente para salvar na memória um episódio em que a história do mendigo que consegue trezentos e cinquenta mil na mesa de 21 de um cassino não engrenou e foi ficando cada vez mais confusa a cada novo suspeito que surgia – o segurança do cassino? a esposa do homem que ele matou? o traficante perigoso? a dona da loja de penhores? o filho esquentadinho dela? olha que galeria mais irregular que acabaram montando.
Tanto fiquei confusa que preciso confessar: quando fui escrever este texto eu não lembrava mais quem tinha sido o culpado e precisei correr e ver o final do episódio de novo. Sim, a dona da loja de penhores matou o mendigo que era, vejam vocês, um assassino de aluguel que era pago com os bens roubados a cada contratação. Como ia ser muito fácil colocaram o traficante sequestrando o filho mais novo dela, o que nos valeu a já citada cena do Brass.
Ah, e enquanto a gente fica aqui discutindo se a Morgan deve ficar com Hodges ou Greg, bem, arrumaram um bonitão do turno do dia para ela, não é mesmo?
P.S. Por favor deixem o casamento do DB em paz! Logo que ele surgiu eu falei do quanto era bom ver um policial com vida normal num mundo de televisão em que todos são problemáticos e ferrados. Não tirem isso de mim!