Bookcrossing Blogueiro e Bibliotaxi

biblio taxi

Ontem, dia 18, encerrou-se a 7ª edição do BookCrossing Blogueiro – leia aqui para entender melhor – e eu, me meio a duas semanas bastante confusas, não consegui escrever a tempo sobre o evento e é uma pena porque eu acho que esse é o maior papel dos blogueiros que “abraçam  a causa”: divulgar a ideia de que um livro parado na estante é como um caderno em branco, afinal as histórias precisam de seus leitores para mudar, tocar, fazer chorrar e fazer sorrir, e que ele será muito mais feliz se descoberto por outros olhos.

Então, mesmo com atraso, venho aqui falar de novo da ideia de libertar um livro para que outros possam se apaixonar por sua história: já libertei livros em cafés, em ônibus, no metrô e na Casa das Rosas, em São Paulo. Em todos eles a mensagem de que não se tratava de um livro perdido, mas de um livro livre e que, após aproveitá-lo a pessoa deveria manter a corrente viva. Em minha primeira participação eu pedi que quem o encontrasse me contasse depois do que havia achado, infelizmente não tive retorno.

Mas eu acho que isso também faz parte do ato do desapego: deixar que outros o descubram sem que exista a obrigação de me “prestar contas” do que acharam, não é mesmo?

Após a primeira participação o desapego dos livros virou regra e mantenho apenas alguns poucos, muito queridos, guardados. Os demais, a cada página final virada, seguem para uma pilha e dali para a primeira oportunidade de liberdade – nem que seja o empréstimo para um amigo antes da partida definitiva.

Então a data final da última edição de 2013 do BookCrossing Blogueiro pode ter sido ontem, mas eu ainda vou libertar mais alguns livros neste ano:

– Morte Súbita, J.K. Rowling

– O Livro do Amanhã, Cecelia Ahern

– Baudolino, Umberto Eco

– Doidas e Santas, Martha Medeiros

– Dormingo com o Inimigo – a História de Channel, Hal Vaughan

– O Homem de São Petesburgo, Ken Follet

– Cuco, Julia Crouch

– Segunda-feira de Luto, Kathy Reichs

– Lembranças de Outra Vida, Mary Higgins Clark

– O Castelo das Estrelas, Enrique Jovem

Se vocêtiver interesse em qualquer um deles, mande-me uma mensagem e podemos combinar o envio. Caso contrário eu os libertarei de outras formas. Um deles seguirá caminho aproveitando o  Bibliotaxi (conheça o projeto aqui), que conheci graças a um táxi que tomei recentemente e tinha o cestinho para depósito de livros preso ao banco do motorista.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

10 Comentários


  1. Acho esse gesto tão legal! Morro de vontade de fazer isso, mas no geral só compro livros que quero ter mesmo..vou fazer isso assim que surgir a possibilidade (:
    Esse do taxi eu ainda não conhecia, achei bem interessante também. O site só podia ter um pouquinho mais de informação né?

    Me interessei pelo da Martha, como funcionaria o envio?
    Beijos

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  2. Si, alguém já pediu o Morte Súbita? Ando com vontade de ler… Se ele já tiver voado, o do Ken Follet também me parece uma boa pedida. 🙂

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  3. Oi, Simone!!
    Agora que reparei que o título do seu blogue pode ser facilmente grafado Smile Tic 😀 Custei a entender! Pensava que fosse apenas a abreviatura do seu nome e sobrenome, mas pode ser entendido de outra forma.
    Muitas pessoas se enrolaram e ainda estão pedindo para postar… vou avisar no evento que você está disponibilizando os livros antes da “libertação”.
    Obrigada por participar mais uma vez do BookCrossing Blogueiro!!
    Beijus,

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  4. Sempre é dia pra liberar livro porque todo dia é dia pra ler um bom livro,né não?

    Libertar livros as vezes é meio como aquele ‘fazer o bem sem olhar a quem’, é fato, eu ainda não consegui fazer isso, prefiro que a pessoa me diga que pelo menos tem intenção de ler o livro, por isso sorteei alguns no meu blog. Acaba que eu tenho que pagar o envio do livro, mas ainda prefiro assim a deixar ele num lugar esperando por um leitor que vá ficar feliz por encontrá-lo (mas estou tentando trabalhar isso pros próximos BookCrossing)

    Poxa, mas não custava nada o povo fazer a gentileza de dizer que encontrou o livro que você libertou…gente insensível e sem educação #feios kkkk

    Vi dia desses uma matéria dos táxis que disponibilizam livros aos passageiros, achei muito legal. Quanto mais o livro estiver acessível ao alcance do leitor, melhor é. Mas esperemos que o leitor que pega lembre de repassar depois que ler, infelizmente muita gente enfia num canto e larga lá…Ô dó!

    Falando em livro, por favor a pessoa que vai recebeu o seu – Morte Súbita da da J.K. Rowling – se quiser libertar pra mim depois, eu agradeço 🙂

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  5. Não se preocupe com datas, você pode praticar o bookcrossing o ano inteiro!
    Libertar livros é muito gratificante, né?!
    bjsssss e boas festas!

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