Blue Bloods: Warriors (3×15)

Por favor, não achem que eu reclamo demais. Pelo contrário, costumo achar que reclamo pouco. Costumo achar que só reclamo de seriado de TV, de resto a gente leva a vida porque se não ela nos leva e, vichi, não vai ser fácil não. Dito isto, reclamo de Blue Bloods o contrário do que reclamo em Hawaii Five-O. Quer dizer, mais ou menos.

Blue Bloods: Warriors (3x15)

Em Hawaii Five-O eu reclamo sempre, e aí é sempre mesmo, da falta de continuidade. Das histórias que parecem esquecidas. Em Blue Bloods eu reclamo das histórias pessoais que vem em vão em apenas 40 minutos, sem que a gente nem digira direito (eita palavrinha feia!).

Que Danny é esquentadinho a gente já sabe desde o primeiro episódio. Ele é “o” policial nervoso. Mais de uma vez eu achei que ele ia ultrapassar a linha do aceitável,  quer dizer, ele deu umas passadinhas simples e a gente perdoou.

Então, eles podiam ter abordado essa questão do “gerenciamento da raiva” – dizem que essas coisas estão chegando ao Brasil, ao que parece a gente gosta de imitar os americanos – aos poucos. Uma parceira comenta aqui, o sargento reclama ali, um suspeito denuncia e aí ele vai para as tais sessões. Que devem ser sessões mesmo e não apenas dois minutos de um episódio e acabou: ele não leva esse comportamento para casa então tudo bem? Eu digo: vai que um dia ele leva?

Traçando um paralelo eu pensei em Aiden de Cracked – série canadense que ainda não estreou por aqui porque o povo que cuida da programação dos canais é feio e bobo – que padece de mal similar, tirando o fato de que ele tem stress pós-traumático mesmo, e cujo assunto foi abordado ao longo dos episódios da primeira temporada sem perda nenhuma do tempo que seria dedicado às investigações do dia a dia. Ele encerra a primeira temporada, na verdade, conquistando uma pequena vitória e, ainda, voltando ao grupo de apoio por opção.

Danny podia fazer isso também ao perceber que acabou usando uma frase do grupo para convencer o bandido que estava desesperado por seu filho a fazer a coisa certa. Ainda: nada certo a moça pedir divórcio enquanto o cara está na prisão e simplesmente tirar o filho dele. Isso tem nome: alienação parental. Ela sabia quem ele era quando casou, certo? Ele, pelo que pareceu, não foi violento com o menino ou com ela. Era bandido, sim, mas eu ainda acho que ela não tinha o direito de afastar o menino dele daquele jeito.

Mas, sim, ele também não precisava tentar matá-la né? Nem ficou muito claro para mim se foi ele mesmo ou se ele contratou alguém para isso.

P.S. Adorei o fato de Erin não saber dirigir. Ela sempre me parece perfeita demais.

P.S. do P.S. E adorei Frank salvando o dia, de novo. Ele pode ser perfeito, a gente deixa.

P.S. do P.S. do P.S. E tô apaixonada até agora pelo vestido da diretora da filarmônica. APAIXONADAAAAAAA!

 

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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