Bones: The Tiger in the Tale (8×04)

Brennan volta a ser a Brennan de Bones que sempre amamos, aquela que não é capaz de identificar que o que falou magoou alguém, mas morre por dentro ao ver que um bichinho foi morto sem motivo. É, acho que Booth tem razão, é que ela é tão rara quanto aquele tigre morto.

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Mais um ótimo episódio nesta temporada em que os roteiristas estão em busca do meu perdão – como se eles ligassem tanto assim pra mim, néam? – e vão fazendo tudo direitinho: corpo nojento encontrado, e parcialmente engolido pelo rapaz, coitado, cenas no carro, brincadeiras no laboratório, pistas sendo juntadas, uma boa solução e, ainda, muita emoção.

Sim, eu chorei com a Brennan quando eles encontram o corpo do pobre tigre branco – até porque minha gatinha parece um tigrinho, mas a gata que parece mesmo é a Channel, de uma amiga minha – e fiquei de coração partido com o Sweets. Vocês já sabem: não SUPORTO a Daisy. Mas foi dolorido para ele também terminar porque não foi falta de amor, só não foi o mesmo amor.

Dizia o poeta que “a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”. Sweets amou muito Daisy, na realidade sofreu horrores quando ela lhe deixa e segue a louca da Brennan em mais um final de temporada de Bones que eu prefiro esquecer, a pediu em casamento e ela não aceitou. E então eles recomeçaram, só que, dessa vez, era Daisy que queria desesperadamente compromisso e ele foi incapaz de perceber que o tal “morar juntos” era mais que simplesmente dividir o teto e as despesas.

Achei legal da parte dele não levar mais adiante ainda a ilusão, porque partir quando ainda se ama é muito mais difícil que quando as coisas já acabaram e os dois já estão magoados demais.

Que ele possa recomeçar então, menos dolorido.

P.S. Brennan candidata a presidente. Acho sensacional como alguém, tão inteligente pode ser tão sem noção assim.

P.S. do P.S. A prova de que em casa de ferreiro o espeto é de pau: Sweets precisa levar toques de diferentes pessoas para perceber o que está na sua cara.

P.S. do P.S. do P.S. O poeta é Vinícius, claro, e a música é Samba da Benção, sua obra-prima. A vida é mesmo a arte do encontro, é duas pessoas darem a sorte de estarem no mesmo local com a mesma carga de sentimento e depois trabalharem duro para conseguir manter. Nada fácil, nada fácil.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

6 Comentários


  1. Simone se uma pessoa como a Brennan fosse presidente dos Estados Unidos o mundo estava perdido! E não se preocupa que ainda tem dois bons episódios por vim!

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  2. Gostei bastante deste episódio. A Bones presidente seria bem interessante. E ela falando que as leis nos EUA eram brandas! Isto pq ela não conhece o Brasil.

    Sempre detestei a Daisy. Ela foi tarde.

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