Supernatural: Party on, Garth (07×18)

Garth pode ter seu nome no título e pode ter cena com trilha sonora personalizada e chamas ao fundo, mas é a aparição de Bobby – mínima, segundos – que faz toda a diferença neste episódio nem bom nem ruim de Supernatural: afinal, por que Dean não consegue vê-lo?

Por que nem bom, nem ruim? Bom, “monstro da vez” acaba sendo cômico: uma Samara que só é vista quando a pessoa está bêbada e precisa ser morta com determinada espada samurai. Alguém aí me explica por que raios ela saiu matando gente em uma cervejaria no interior dos Estados Unidos? Eu perdi essa parte.

Apesar desse lado cômico, o monstrinho não comprometeu muito e as cenas da perseguição final na fábrica funcionaram bem. Na verdade, ele funcionou bem arrancando o interior da mãe da menina na cozinha também – cena nojentamente bem feita.

O lado bom: Garth. Eu tinha gostado do personagem em sua primeira aparição, apesar do medo dele exagerar no lado cômico. Aqui ele melhora um tanto – a parte inicial, dando uma “personalidade” para ele, com a música e tudo o mais, ajudou muito – e é interessante vê-lo tendo de trabalhar com os dois irmãos.

E então o momento final, que valeu o episódio todo: a confirmação de que aquelas pistas jogadas ao vento pra nós, cervejas ficando vazias, agendas caindo, não eram à toa. Bobby está “fantasma” por aqui e perto de nossos meninos – ligado, provavelmente ao tal cantil – e ficando bravo porque não é visto.

O que eu estranho é que, com tanta coisa que esses moços vêem todos os dias, eles preferem acreditar que tudo não passa de coincidência…

P.S. Bom, não esquecemos Castiel, mesmo que seja para falar que ele continua pancada.

P.S. do P.S. Mr Fizzles, por outro lado, merece ser esquecido na gaveta mais esquecível de todas, ok?

P.S. do P.S. do P.S. Tá, conseguiram inovar, já que Dean estava absurdamente sóbrio na hora da batalha final.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

6 Comentários


  1. Simone, a ”Samara” apareceu nessa fábrica porque os um dos donos trouxe a tal garrafa com ela dentro, ou portadora da maldição de uma viagem ao Japão onde ele adquiriu a mesma.

    Eu ja vi a temporada toda, e as suas perguntas sobre os meninos não verem o Bob serão respondidas.

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      1. De nada.

        O que vc achou da troca se showrunner de Supernatural saindo a Sera Gamble e entrando o Jeremy Carver?

        Eu gostei os episódios escritos por ele estão entre os meus preferidos, Being Human US que ele era showrunner tb eu gosto demais.

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        1. Então Keila, desde a saída do criador da série eu não tenho mais prestado atenção nessas trocas. Eu acho Supernatural um ótimo passatempo, mas deixou de ser uma das favoritas, sabe? Também curto Being Human US, uma das poucas versões americanas para seriados ingleses que funcionam.

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          1. Quem assiste as 2 versões fala que o Being Human Us é melhor mesmo, falando na série fiquei bem curiosa e ansiosa pelo retorno pra saber como os ganchos da finale se resolveram.

            Concordo sobre Supernatural, eu tenho ainda um grande carinho pela série, pois ela foi a que me introduziu nesse mundo de séries, blogs sobre o assunto e tudo mais, mas a qualidade caiu, eu queria muito que ela voltasse a ter aquela historia incrivel da 3 e 4 temporada.


          2. Eu não acho bem melhor que a original – prefiro a original – mas ela foi muito bem feita. Não deve nada a original e isso é um milagre, porque os americanos sempre conseguem estragar tudo.

            Eu, numa boa, às vezes torço pra ela ser cancelada, morro de medo de vê-la definhando e definhando só porque dá mais audiência que as outras porcarias que a CW exibe.

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