Touch: Lost and Found (01×06)

Sem sombra de dúvidas de que este foi um dos melhores episódios quando falamos da conexão entre as histórias: a entrega de Martin levando ao menino desaparecido, o encontro no aeroporto de Will e a executiva (não lembro o nome dela, alguém?) e ele pegando seu lugar no avião, Clea e Martin se encontrando no hospital, a mãe de Clea tendo sequestrado o menino, Will permitindo que ela fosse salva, o menino sendo descoberto por Martin de forma semelhante ao sonho deste que se repete, o rosto de Will surgindo como a escolha da executiva e sua parceira como doador de esperma.

Cada pequeno detalhe se seguindo e permitindo uma satisfação muito grande no decorrer da história. E, o principal, sem a loucura de se encontrar um significado único para um número que poderia ter milhões de significados. O número aqui acabou ficando escondido, foi figurante nesta história, mas não menos importante.

Afinal, é por causa dele que Arthur consegue se aproximar de Amelia. Amelia, a escondida ocupante do quarto número 6 da clínica? Amelia, que poderia ser a versão anterior de Jake e que foi escondida por algum motivo que não sabemos.

O problema é que, agora que sabem do interesse da Arthur em Jake, estaria o menino no mesmo perigo de acabar como Amelia?

Então, se este foi um episódio que me emocionou em mesma medida de 1+1=3, meu favorito até aqui, ele foi o mais feliz em nos demonstrar a trama maior da série. E em nos deixar realmente curiosos pelo que virá a seguir, não é mesmo?

P.S. Sim, adorei o final, com o toque de destino quando o rosto de Will aparece naquele catálogo, porque ele é um homem do ano da cobra. Mas vamos combinar que ele saindo andando do local da queda do avião, como se nada demais tivesse acontecido, foi uma das coisas mais absurdas dos últimos tempos.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

6 Comentários


  1. Ele saindo andando foi forte, até achei que ele tava morto e alucinando, mas este, definitivamente, é o meu episódio favorito até agora.

    Responder

  2. eu tenho a impressão que este episódio passou fora de ordem pois nele ainda falta 1 semana para avaliação do Martin e essa avaliação aconteceu no episódio anterior, mas tb não pode estar fora de ordem pela cena final com Arthur e além do que o episódio anterior foi sobre “padrão” e neste volta os números

    bom então o que me leva a considerar que este episódio ep.06 deveria ser o ep. 05 e o ep. 05 deveria ser o ep. 07 pois no real ep. 06 saberíamos o que teria acontecido com Arthur

    parece sem lógica mas foi o que me pareceu …. só vai passar esta estranheza qd exibir os episódios seguintes …. mas que este episódio estava errado cronologicamente isso estava

    Responder

    1. Cleide, na verdade ele teve a reunião, mas a avaliação ainda não terminou, por isso acho que não tem inversão. E o da semana passada, o 7, foi certinho porque teve todo o processo da morte do Arthur.

      Responder

  3. BELÍSSIMO episódio!

    Afinal de contas, QUEM É AMÉLIA? caramba e agora com a morte de Arthur que era quem ainda me dava alguma luz sobre o que estava acontecendo na cabeça do garotinho… caramba!!

    Will… quero acreditar que o avião caiu e se arrastou no chão, foi assim que ele apareceu vivo e na poltrona ao ar livre… sei lá, foi tão INACREDITÁVEL!

    Acho maravilhoso tudo se encaixando e, a partir desta série, comecei a observar meus conhecidos, familiares que seconhecem aleatoriamente, como se o mudo fosse um bairro e quem nós conhecemos acaba se “esbarrando” com outros que nos conhecemos e daí, uma nova história.

    Acho que desta vez a assistente social acredita mesmo naquele pai.

    Responder

    1. Libriane: se pelo menos eles mostrassem outros sobreviventes eu ia acreditar mais fácil.

      A parte que eu mais gosto também acabam sendo as histórias paralelas montando esse enorme quebra cabeça, eu começo a viajar e achar que lá na frente essas pessoas podem se conectar de novo e de novo. Viagem né?

      Responder

Deixe uma resposta