Ressuscitando Cat Stevens

Neste final de semana estava emendando um seriado no outro como costumo fazer e nessa mistura teve um de Once Upon A Time (série ainda inédita no Brasil que traz personagens de contos de fada vivendo numa cidadezinha do Maine sem saber de seu passado e que é ÓTIMA) e em seguida um de House (que já foi a melhor série dramática e que agora eu assisto só por força do hábito e porque não desapego, como diria minha terapeuta).

Apesar de serem séries completamente diferentes e em momentos diferentes, em comum músicas de Cat Stevens na trilha sonora. E eu chamo isso de ressuscitando Cat Stevens porque ele andou mais que esquecido da mídia em geral depois que trocou de religião e passou a achar os EUA os inimigos do mundo.

Para quem não conhece a história: Cat Stevens é um cantor inglês que estourou nos anos 60/70 com músicas bem legais e sonoridade meio hippie (não sou crítica de música, tô só falando como me parece), ganhou um monte de prêmios, vendeu muito. No final de 1977 ele trocou de nome, virou Yusuf Islam, e adotou o islamismo como religião. Sua conversão aconteceu após um acidente no mar que quase o mataria.

Em 1979 abandonou a carreira musica, doou seus instrumentos, e abraçou causas humanitárias. Além disso ele se tornou voz corrente contra as políticas americanas, o que acabou gerando grande repercussão. Ele voltaria a cantar em 2006 usando o novo nome. Para saber mais vale o artigo em inglês da Wikipedia, tá bem completo.

Confesso não conhecer seu novo trabalho, mas gosto muito do antigo e fiquei feliz com suas músicas sendo redescobertas. Para quem não conhece, abaixo os vídeos com as duas músicas:

Primeiro: Don’t Be Shy, que toca no segundo episódio de Once Upon A Time

Depois: Morning Has Broken, que toca no final do episódio Risky Business de House (s08e04)

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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