E o fim do Google Reader?

Eu demorei para descobrir, mas depois não fiquei mais sem: o Google Reader me permite ler num endereço só montes e montes de publicações. Todo dia eu começo com umas trezentos atualizações, ao longo do dia eu leio e novas aparecem.

Mas é mais que isso: eu posso ali compartilhar o que achei interessante e seguir o que foi compartilhado por gente que eu considero interessante. Essa é a função “rede social” do Google Reader, compartilhar conteúdo. Você compartilha, diz que gostou, coloca um comentário. De forma simples, rápida, sem frescuras.

Aí vem o Google e anuncia que a parte social do Google Reader vai acabar. Simples assim. Na verdade ela não vai acabar: vai migrar pro Google+. Eu juro que não sei o que é pior.

Nesse meio tempo nós, meros mortais que só queremos continuar mostrando coisas legais aos amigos, começamos a choradeira. Depois se descobriu que tem gente usando a ferramenta para causas mais importantes e para ter acesso a informação que, de outra forma, seria impossível.

A questão aqui é simples: o Google não quer que o Google+ morra como aconteceu com o Buzz, por exemplo, e está usando uma estratégia para que as informações compartilhadas lá aumentem de quantidade e, com isso, aumentar o número de pessoas interagindo. E nós, meros mortais ficamos torcendo e assinando abaixo assinados e usando hashtags no Twitter na tentativa de fazê-lo mudar de ideia, o que eu duvido que aconteça.

No final das contas alguns se adaptarão à mudança e seguirão para o Plus – não sou uma delas – outros se adaptarão à mudança e passarão a copiar links em e-mails para mandar para os amigos – é provável que eu fique nesse grupo. Mas que dá uma tristeza isso, ah, isso dá.

P.S. Não migro pro Google+ porque não gostei do formato. Acho mais fácil controlar minhas informações usando ferramentas diferentes: no Facebook tenho amigos e familiares. No Twitter sigo quem cria conteúdo que me interessa e acredito ser seguida por pessoas que buscam a mesma coisa, pouco importa se me conhecem ou não. Assim, no twitter eu falo aquilo que é realmente público, no Facebook coloco fotos da família e comento o último churrasco, simples assim.

No Google+ qualquer um chega me adicionando e eu preciso avaliar qual nível de intimidade eu tenho com a pessoa e classificá-la num círculo. Depois, a cada publicação eu defino para qual público eu quero mostrar ou não, e não de maneira muito fácil e rápida. Pronto, criei bronca com o bicho e só não apaguei o meu perfil porque, bem, não tem como (ou eu não descobri).

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

3 Comentários


  1. Não curti a mudança do Google Reader 🙁 ! Era muito bom poder seguir seus amigos e visualizar somente as notícias compartilhadas e comentários sobre elas.

    Parece mais uma medida desesperada do Google em tentar alavancar o uso de uma rede social deles.

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    1. Continuo na busca. Hoje o fato de você ter um e-mail Gmail já cria o tal perfil, a alternativa seria mudar de provedor. Aí fica difícil, né?

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