Harry’s Law: With Friends Like These (01×11)

Vai dizer que Paul McCrane não mereceu o Emmy por seu Josh Peyton? Gente: ele arrasou! Em suas participações nos episódios anteriores ele já havia sido marcante com seu personagem, mesmo que algumas vezes eu só achasse ele ranzinza como seu personagem em ER. Neste episódio ele mostra como a frustração é capaz de mexer com os nervos de uma pessoa.

E a gente nem pode falar que ele está errado: por mais que eu adore Harriet e ela saiba bem usar as questões legais a seu favor – este foi o episódio da dúvida razoável – a gente sabe que ela conta muito com a sorte também, até porque ela é a protagonista da história. Do outro lado, Josh defende a lei pura, sem interpretações. O problema é que: pessoas são subjetivas. A avaliação da lei é subjetiva. E até aqui a avaliação subjetiva não ficou do lado dele.

Mas ele é tão bom nisso de levar as coisas a sério, da ética não ter meio termo, que eu torço realmente para que ele não abandone seu papel como promotor. Quem sabe ele até consiga usar sua conversa final com Harriet a seu favor.

Diga-se: Harriet é rodeada de pessoas excêntricas, mas sensacionais, não é? Já tinha falado de Thomas aqui, de como seu personagem me surpreendeu, roubando a cena. Agora foi Josh. A cena deles conversando, ele agradecendo pro Harriet ter se importado com sua solidão. Poxa, são as melhores cenas do seriado, sempre.

Ah, tem o povo do escritório né? Adam que conta a verdade para a namorada (não uso o nome dela porque não sei escrever, hahaha) e percebe uma chance com a ex. Eu não sei se existe chance, infelizmente mesmo quando existe muito amor a coisa pode não dar certo. De qualquer forma, seu personagem foi aquele que foi me ganhando aos poucos e também não deixou de ser surpresa.

Ao contrário da Jenna: meu amor por Brittany Snow não sobreviveu à chatice da personagem e eu nem reclamo mais que ela não volta na próxima temporada. Affff.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

6 Comentários


  1. Episódio magnífico e mesmo ranzinza, Paul McCrane faz um ranzinza totalmente do seu anterior em ER, realmente merece todos os prêmios… Isso é que é atuar, ao contrário de Ashton Kutcher que faz sempre o mesmo personagem e ganha todos os holfotes e altos salários.

    O que mais gosto na série é que não se concentra apenas em Harriet… todos tem luz própria e suas histórias.

    A loirinha está sobrando, finalmente concordo e não aceito o Adam voltar para a ex e deixar a japoneca (japonesa + boneca).

    Responder

  2. Episódio magnífico e mesmo ranzinza, Paul McCrane faz um ranzinza totalmente DIFERENTE do seu RANZINZA anterior em ER, realmente merece todos os prêmios… Isso é que é atuar, ao contrário de Ashton Kutcher que faz sempre o mesmo personagem e ganha todos os holfotes e altos salários.

    (APENAS COMPLETANDO, NO AFÃ DE DIGITAR, FALTARAM ALGUMAS PALAVRAS, DESCULPEM)

    Responder

Deixe uma resposta