Blue Bloods: Pilot (01×01)

O primeiro episódio de Blue Bloods faz aquilo que se espera de todo piloto: nos apresenta seus personagens principais e uma história que nos prende para o episódio seguinte. E, pelo menos para mim, é fácil escolher um personagem favorito.

Conhecemos os membros da família Reagan ao longo da primeira parte do episódio, com especial destaque para Frank (Tom Selleck), homem de princípios rígidos e comissário de polícia. Aquele tipo de pai que mais observa que fala, mas parece sempre ter a frase certa quando alguém da família precisa.

Outro que também ganha destaque, até mais que Frank, é o detetive Danny (Donnie Wahlberg), o filho mais velho que tem um passado na guerra e que algumas vezes toma decisões controversas na hora de resolver um caso.

Ele guarda em seu cofre um broche da Irmandade dos Templários Azuis, o grande mistério da série e razão de seu título. A pequena referência a irmandade, no momento em que Danny pega sua arma no cofre, pode até passar despercebida, mas você é remetido a ela quando Jamie (Will Estes), o filho mais novo da família, é abordado por uma dupla do FBI que quer sua ajuda na investigação da irmandade. A principal surpresa do convite para Jamie é a revelação de que seu irmão Joe, morto em serviço, na verdade ajudava ao FBI e pode ter sido assassinado por ter chegado perto demais da verdade.

Olhando com calma percebemos que muita coisa foi contada em apenas um episódio: temos a investigação da noite (o sequestro de uma menina que precisa tomar seu remédio ou pode morrer) feita por Danny; o drama de Jamie e sua noiva agora que ele é um policial; o drama de Erin (Bridget Moynahan), a única filha, que passa por um complicado divórcio e divide seu tempo entre enfrentar a filha adolescente e a vida na promotoria; e o mistério por trás da tal irmandade.

Tudo isso mais um daqueles jantares em uma enorme mesa, que vemos em dramas familiares como Brothers&Sisters e Parenthood, só que aqui o assunto principal é sempre a justiça.

E um grande mérito do seriado é conseguir contar tanto e envolver o telespectador, que fica louco pelo próximo episódio.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

8 Comentários


  1. Adorei a série, confesso que já vi 8 episódios, não tenho mais paciência para esperar a exibição pela tv. Essa mistura de Brothers & sisters com Law & Order é bem interessante. Tom Selleck mostra sua força como protagonista.
    Não achei que o título tivesse a ver com os Templários azuis, mas sim com sangue azul mesmo, por causa da tradição policial da família, que está no sangue e a cor dos uniformes.

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    1. Eu ainda me mantenho na agenda nacional mais para poder acompanhar tudo, já que assisto coisas demais, do que qualquer outra coisa.

      Quanto ao nome, existe um momento que, no idioma original, a agente do FBI se refere a irmandade como a irmandade dos sangues azuis, daí o nome.

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  2. Eu tenho acompanhado a série pela exibição americana e a única coisa que não me atria ao longo dos 14 episódios é a investigação dos templários azuis, não sei se é pq não foi bem desenvolvido pelos roteiristas ou pq é a história não é legal mesmo.

    Mas a série é muito boa, eu adorei a maioria das histórias até agora e fiquei chocada em saber que o danny, irmão do mark walberg era do new kids on the block…

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  3. Já tinha ouvido falar da série e lido reportagem sobre ela, mas ainda não tinha me empolgado. Agora fiquei curiosa. Quem sabe entra mais uma na lista???

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      1. Vimos o 1º episódio e já nos conquistou, como LOLA não fez em uns 5 ou 6… trocamos os dois!
        Acho que a coisa dos templários azuis vai ser dispensável, só a relação familiar e os casos policiais já dão bastante caldo!!!

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