Eu escrevi aqui uma vez que sou contra a Lei da Palmada porque ela coloca no mesmo “saco” a mãe em busca da forma correta de educar seus filhos, mesmo que isso signifique muitos erros e alguns acertos, e os praticantes sistemáticos da violência – normalmente eles não se limitam a praticar a violência contra crianças, mas o fazem em tudo em sua vida.
Do outro lado eu tenho que parabenizar e compartilhar a bela blogagem coletiva que está acontecendo hoje contra a violência contra a criança, porque essas duas palavras não rimam, não combinam. Não acho isso contraditório, acho que, em nossas diferenças desejamos apenas crianças mais felizes, que tenham o direito de ser crianças. De serem felizes.
Se eu não quero colocar “no mesmo saco” mães que buscam o caminho e os violentos sistemáticos ao ser contra a Lei da Palmada, eu também não quero que a violência contra a criança seja banalizada. Se o caminho é feito de acertos e erros, que a gente possa conversar a respeito, aprender um pouco mais e encontrar sempre o melhor caminho.
Para ler os excelentes artigos da blogagem coletiva é só clicar aqui, a querida Tiffany colocou todos os links importantes lá.
Link Permanente
Realmente um assunto espinhoso. Certa vez fiz um comentário de que achava estranho um pai ter que usar a força para educar. Na roda de amigos em que estava, quase todos disseram que usar a “palmada educativa” é indispensável para dar limites… Cresci com a idéia de que o refúgio do ignorante é a violência, então não concordo. Mas o contraponto que fez é super importante mesmo, uma coisa é dar a palmadinha, a outra é descontar a frustração machucando os pequenos.
Valeu!
😉
Link Permanente
Acho que, na verdade, é porque a gente aprende a ser pai sendo e isso gera tanta dúvida quanto culpa…