Tem semana que voa, tem semana que não passa

Vestido: Peça Única / Legging: Lupo
Segunda Pele: Lupo / Sapatilha: Melissa
Gatos: Mussarella e Provolone

Quando a numeração do meu GReader começa a crescer muito, mesmo depois de eu já ter passado pelos itens, é sinal de que estou enrolada. Tudo que é um pouco mais longo e acho que pode ser interessante volta a ser marcado como não lido e fica para depois,  isso sem contar aqueles que deixam seus feeds parciais, tentando obrigar as pessoas a ir realmente até o site. Para estes casos confesso que normalmente eu cancelo a assinatura do feed, até porque a ideia do bichinho é facilitar sua vida e não o contrário. Os poucos que ainda mantenho tendem a fica na categoria de não lidos por longos períodos.

Nesta semana, sem a Carol por aqui, tive a ilusão de que conseguiria conduzir tudo que tinha marcado (além do trabalho diário, mais dois eventos e um feriado na sexta), mas é claro que, já na terça, essa realidade alternativa não apareceu e estou aqui tentando administrar as diversas pendências, esperando por coisas que só descobri precisar na última hora, torcendo para conseguir fazer tudo que quero.

Fico tentando não me culpar, lembrando que até que consigo organizar bem as coisas, para quem administra um emprego em horário integral (ontem fiquei no escritório até as oito da noite), dois blogs, um marido, uma filha, três gatos, uma casa, um twitter – afffff!

No dia a dia você coloca a calça jeans+camiseta+blazer ou o vestido+legging e um sapato baixo, porque a correria é grande e o tempo Ruge (como diria a @falazevedo).

Falando em sapato baixo: vocês já devem ter percebido que eu não uso salto. Bom, eu usei, por tempo demais até, aqueles altos, lindos e chiques, normalmente os clássicos da Corello. Quando fiquei grávida, principalmente já mais para o final da gravidez, eu os abandonei, porque ficava correndo um lado para outro entre os escritórios do Unibanco tentando não deixar nenhuma pendência para ninguém durante minha licença maternidade.

Depois disso eu poderia voltar a usá-los. Poderia, mas não o fiz. Com a graça do Bom Deus veio a moda das sapatilhas, que parece não mais desaparecer, e eu pude encher o armários desses simpáticos sapatos tão femininos. O máximo de salto que me permito são os de dois dedinhos, normalmente em sapatos confortáveis da Uncle K.

Aí, já há alguns dias, uma pessoa me perguntou porque eu não usava mais salto. Expliquei que tinha parado na gravidez e nunca mais voltado. Em uns quinze minutos de conversa falei isso e mais alguns motivos para não usar (não gosto, não preciso, acho que as sapatilhas têm mais a minha cara) e a pessoa parecia que falava sozinha, ignorava o que eu falava, sempre voltando com a questão “e por que você não usa, é tão bonito?”. Percebi que seria uma luta inglória e troquei de assunto.

Saltos são lindos, saltos são sexys… Mas outros sapatos também são.

No final das contas, se Deus me fez com 1,50 de altura (meu pai diz que é horário, altura só acima de 1,60), é que ele achou que nenhum centímetro a mais se faria necessário para minha felicidade.

Ah, tá rolando um desapego de sapatos lá no meu Flickr.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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