Acho engraçado quando algum coleguinha da Carol a vê saindo do carro, como hoje pela manhã, e me sai com um: “nossa carol, você ainda usa cadeirinha? que feio!”
A primeira vontade é de responder: assim como você usaria se tua mãe fosse um pouquinho consciente. Mas aí me seguro, afinal não quero virar a mãe chata que tudo sabe e irrita todo mundo e, no final das contas, cada um com seus problemas.
A escola da Carol não é uma escola barata, pelo contrário, ralamos muito para ela estar ali, mas o fazemos sem culpa, acho que é meu melhor investimento. O fato de ser uma escola mais “cara” acaba por limitar o público que tem acesso, por consequência você acredita que quem coloca os filhos lá primeiro dá importância à educação e, até por isso, é uma pessoa mais esclarecida.
Por tudo isso, você sabe que esses mesmos pais que já deixam seus filhos de 06 anos e menos de 1,45m de altura livres leves e soltos no carro sabem tanto quanto você que eles deveriam estar usando o booster da mesma forma que seu filho. Mas eles simplesmente não ligam.
E é isso que me deixa muito, muito irritada: a pessoa opta pelo caminho mais fácil, mesmo que o mais perigoso.
Mais informações sobre como transportar seu filho de forma segura em seu carro acesse o Criança Segura.
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Simone, ainda bem que aqui não ouvimos isso, mas eu vejo as crianças saindo da escola totalmente soltas e dá pena! Enzo, que está com 1,40 e 38kg, já quer ir na frente (outro dia Cybele saiu com ele no carro dela e o conduziu assim, na frente!), mas eu ainda não deixo. No ano passado no evento da Mapfre conversei com o especialista e ele me falou que é preciso mesmo ter o mínimo de 45kg ou 1,45m.
Mas vc lembra da nossa infância? A gente não usava cinto e era normal sentar na frente… que medo!
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Meu pai conta que eu colocava cinto desde pequena e ninguém se conformava, eu não sei, acho que sempre fui desse jeito, meio prática demais. Mas, como falei, o que me deixa mais p da vida porque a carol acha que ela está sendo infantilizada.
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Simone, quando trabalhei em uma escola especial, levei um tempo pra convencer da importância do booster e de cintos de 3 pontos. Com a ajuda do Criança Segura, a direção compreendeu e comprou tudo. Eu e a outra fisioterapeutas ajustamos tudo, explicamos quem usava o que. Não durou mais do que alguns meses, logo a maioria usava banco comum de novo.
O pior foi o dia que vi um pai indo na escola pegar a filha de carro. Ela tinha 3 anos e paralisia cerebral grave. Ainda nem controlava a cabeça. E ele a levava sentada no banco da frente!!! Imagina quanto risco a menina correu? Ainda bem que, conversando, conseguimos esclarecer a família…