Era para ser um episódio sobre Derek e Richard e suas escolhas. Por isso a narração por conta do cirurgião. Mas foi um episódio de Bailey, Cristina e Karev.
Bailey que se viu em pânico quando sua paciente acordou em meio a cirurgia e saiu berrando com o anestesista bonitão – certeza que rola algo ali – e teve força não só para aceitar que a paciente não queria que ela fizesse sua segunda cirurgia, como para aconselhar Derek a tomar o caminho certo: Richard pode ter cometido muitos erros nos últimos tempos, mas também deixou excelentes exemplos.
Cristina que finalmente falou sobre como se sentiu quando Burke partiu e seu medo de que Hunt também queira mudá-la. A cena da conversa das duas foi uma das melhores que este seriado já teve. Sandra Oh estava queimando e, permitam me dizer, estava realmente linda ali – engraçado que normalmente as pessoas ficam feias quando choram, mas, ali, você vê a força da personagem e por isso ela fica linda.
Karev que é muito mais que o rapaz abandonado por Izzie. Meu personagem preferido desde sempre, mais uma vez ele teve a chance de mostrar o quanto é bom como cirurgião e como pessoa, detalhe quase sempre escondido por debaixo de sua pose de machão. E, por mais que eu concorde com muito do que Arizona falou para ele quanto a respeitar os pais de uma criança doente, eu confesso ter vibrado quando ele acaba com a raça do pai do menino – que parece mais preocupado com o dinheiro que vai gastar que com a saúde do filho. No final das contas, ele e Arizona demonstraram muito bem como deve ser uma relação entre professor e aluno em um hospital escola.
Saindo dessas três principais histórias: Derek se saiu muito bem em seu primeiro dia e foi legal vê-lo ainda apoiando Richard, não, ele não é um safado egoísta. Fiquei P da vida com Sloan por suas atitudes: não, o fato de ter sido Lexie quem terminou não muda o fato de que ele também dormiu com outra pessoa. E, poxa, se eles tinham terminado é isso que realmente importa?
No final das contas um excelente episódio, daqueles que dá prazer de assistir do começo ao fim e você ainda chora um pouquinho pelo caminho.
