Bones: The Skull In The Sculpture (04×08)

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*Publicado, originalmente, em 14/11/2008.

Bones de volta após o hiato causado pelo campeonato de beisebol (ou de futebol, todo ano eu me perco). E o episódio foi bem bom e cheio de surpresas… Para alguns, surpresas enormes, para outros, surpresas pequenas. Eu confesso: já imaginava isso sobre Angela. Ela sempre foi tão liberal.

Caso da noite: um esqueleto encontrado dentro de um carro, daqueles amassados por máquinas enormes, que ficam até quadrados. O fato de dois caras muito bêbados, ou muito drogados, encontrarem o corpo é só mais um jeito dos roteiristas de Bones deixarem sua marca.

Outra marca registrada dos roteiristas: o tal carro amassado é uma escultura. Isso mesmo: é arte. E a melhor frase da noite é de Caroline: “Esse lixo é uma obra de arte.”

Eu achei a historinha do papo entre Angela e Sweets muito bobinha, apesar do sentimento de desconforto de Sweets sempre me causar alguma simpatia. Ás vezes eu acho que os roteiristas erram um pouco a mão com Angela.

Antes ela era o alívio cômico do seriado, seus momentos, sua liberalidade, o fato dela ser alheia ao universo nerd, traziam leveza. De repente ela consegue entender tudo de questões de física e reconstrução de maneira a descobrir o principal ponto quanto ao caso, comprovando que se tratava de assassinato, ao mesmo tempo que se revela ainda mais liberal do que todos pensavam.

Achei irônico Angela e Roxie retomarem seu romance na mesma semana em que, lá nos EUA, um canal resolveu demitir uma atriz para acabar com um romance gay. Mas é claro que a pressão aqui é diferente, por mais que a história das duas venha a ser explorada, elas não terão mais que 05, 10 minutos de roteiro em um ou outro episódio.

Quem acabou funcionando como alívio cômico foi Daisy Wick, que, em seu retorno, ficou menos chata. Eu ri principalmente dos conflitos entre ela e Cam e, por alguns momentos, compartilhei com a Cam a vontade de enforcar a assistente.

Outro momento ótimo: Hodgins e aquela ferramente, conhecia como Jaws Of Life, louco para abrir o carro, mas isso jamais significaria frustração sexual…

Quem eu não reconheci foi Vicki Lewis como Helen Bridenbecker. Tudo bem, na hora em que ela apareceu na tela eu tinha certeza de que ela era a assassina. Eles não iam colocar um tipo estranho daquele jeito no roteiro se não fosse para ser peça principal.

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No laboratório, Booth, Brennan, Cam e Hodgins assistem Sweets demitindo Daisy e lhe dando um enorme beijo. Brennan não acredita que isso dure, afinal, eles não tem nada em comum. Booth concorda…

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Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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