LIFE: Evil… And His Brother Ziggy (02×10)

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Fico pensando que é impossível não gostar de LIFE. Não é possível não se divertir, não é possível não torcer. É como se Crews e Dani, e até mesmo Tidwell, já fizessem parte de meu grupo de melhores amigos.

Este episódio foi, no mínimo, especial. Para provar isso eu só podia mesmo escolher a foto de Dani e um pirulito para ilustrá-lo – e tenho certeza que os homens jamais me perdoariam se eu escolhesse qualquer outra. Melhor que a tal história do pirulito (não só ele, mas a bota de cowboy também) foi o que ela disse:

Dani: A atitude nova-iorquina, posso agüentar.
Tidwell: São quatro gerações de policiais.
Dani: As três ex-mulheres que amam você, posso agüentar.
Tidwell: Elas são uma excelente fonte, se tiver dúvidas sobre mim.
Dani: O sexo com um superior, posso agüentar.
Tidwell: Sei que pode.
Dani: Você ficar se chamando de Tidwell, até isso posso agüentar. Mas esse cabelo, precisa sumir!

Sim, foi um episódio em que a tônica cômica falou mais alto: Crews mencionando que Dani estava cantarolando – sem que ela sequer abrisse a boca; ou quando Tidwell liga no hotel e realmente consegue assustar Crews; ou mesmo quando Crews vê o fantasma do xerife morto – tudo por causa de um ensopado de veado. Ou quando Tidwell chama Dani de Cara, mesmo depois de vê-la nua na sua frente.

Não veio nenhuma grande revelação do encontro entre Crews e Rayborn, que até pediu desculpas pelo seqüestro de Crews. Mas é engraçado comparar sua postura à postura do próprio Crews: ao que parece ele não tem medo do que o passado dele possa esconder. Mas com certeza ele e Crews têm mais a conversar do que sobre caridade.

E, mesmo com um episódio cheio de comicidade e voltado para as interações Crews – Dani – Ted – Tidwell – Rachel, ainda tivemos um interessante crime a ser investigado. Acho interessante explorarem esta questão de, apesar de solo de Los Angeles, existir todo um mundo paralelo quando nos referimos a uma reserva indígena.

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E, de novo, eu sei, isso é repetitivo, o roteiro entrega uma solução diferente da que acreditávamos – o culpado sendo o pai de Anna e sem relação nenhuma com preconceito ou crise entre indígenas e os “forasteiros” . E o que eu realmente valorizo é que eles fazem isso sem que você fique achando que eles sacaram uma solução do nada, sentimento comum quando roteiristas tentam dar uma virada na história.

Adorei a jogadinha do nome: Evil, Eval. Ainda mais sendo uma bela garota. Vamos concordar: Brothers têm bem mais apelo que irmão e irmã quando o assunto é jogo e dinheiro. Acho que são essas pequenas coisas que tornam Life tão interessante.

Músicas do Episódio:
“Morning Wonder” com The Earlies
“Then You’ll Know” com Wotlie
“Yadnus” com Chk Chik Chick
“Reckoner” com Radiohead
“Wet Cigarette” com Wotlie

Texto preparado para publicação no Teleséries.

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

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