Bones: Man In The Outhouse (04×03)

*Publicado originalmente em 26/09/2008

Me digam se Brennan tem ou não um ótimo gosto para homens? Eu pensava só: “Que que é isso?” quando esse moço, Mark Gaffney, apareceu enrolado em uma toalha. Um perfeito contraponto para o outro namorado de Brennan, Jason DeFry , um botânico . Bom, tenho que dizer: Mark já me serviria… Apesar de que, pelos comentários de Sweets e Booth, Jason podia ser, assim, um melhor amigo gay – as referência ao Coldplay foram ótimas.

E nem dá para falar que é incoerente Brennan e dois homens, cada um preenchendo uma de suas necessidades. Afinal, ela é lógica e em sua cabeça não tem nada de errado em fazer as coisas desse modo. Mas, mesmo Brennan em sua lógica fica meio confusa ao ver os dois (três?) homens de sua vida ao mesmo tempo no laboratório, questionando suas atitudes. Ela escolhe um… E ela fica sozinha porque ele escolhe não ficar com ela.

Mas falar de Bones é falar de mortes, muitas vezes estranhas, como um homem encontrado enfiado dentro de um assento sanitário, de cabeça para baixo, após ter levado umas pancadas e terem atirado nele. Coisa de ódio mesmo.

No laboratório as coisas parecem ainda fora do lugar. Hodgins é o mais atingido, mas também o que briga mais para não demonstrar nada. Se pensarmos bem ele perdeu melhor amigo e a namorada-noiva-quase-esposa em questão de meses.

E conseguiram arrumar a assistente mais chata ever para lhe pentelhar mais ainda. Sai Clark e entra Daisy, uma fanática por Brennan que acha que ela e a doutora são iguaizinhas. Creep!! Ah… E o episódio termina com Sweets ligando para ela… Mais creep ainda. Pelo menos ela foi torturada um pouco tendo que revirar seis galões de esgoto (urgh).

O episódio marcou, principalmente, a volta da fórmula já consagrada do seriado: um bom crime, sempre estranho, cuja investigação quase nunca corre de maneira linear, Brennan e Booth colocando suas diferentes formas de encarar a vida em discussão, algum humor no laboratório para aliviar a tensão.

Até alguma utilidade para Sweets eles acharam. Ainda não me acostumo com o psicólogo zanzando pelo laboratório, mas pelo menos dessa vez ele ajudou em algo, assistindo as fitas com Booth de maneira a identificar possíveis suspeitos. E também percebemos que ele anda é bem solitário, o que explicaria porque ele fica rodeando tanto o pessoal do laboratório.

E, na cena em que ele e Booth chegam ao dinner para conversar com Brennan, atrapalhando o encontro dela com o botânico, ele ainda pôde avaliar melhor as coisas entre nossa dupla de amigos, o que resultou naquele papo todo da terapia no finzinho do episódio: será que Brennan e Booth continuam sozinhos somente por não encontrarem alguém com quem consigam se ligar? Será que é somente por isso?

P.S. Brennan estava linda com aquele vestido, não é não?