Dexter: It’s Alive (02×01)

Acho que nunca ficou tão claro para mim o cuidado que os roteiristas tiveram na primeira temporada ao nos apresentar Dexter Morgan quanto no primeiro episódio desta segunda temporada. A questão é que vimos Dexter matar um montão de gente, até, finalmente, acabar com a raça do Ice Truck Killer, e a sensação do primeiro episódio é de profunda frustração ao vê-lo sem conseguir matar ninguém.

Isso mesmo. Você fica na torcida para que ele complete seu ritual, faça justiça com mais alguém. Fica irritado por ele não conseguir. Fica frustrado.

No Veja desta semana existe um reportagem sobre os anti-heróis dos seriados e um comentário de que neste episódio, Dexter apenas tem “seu instinto” revivido após o sofrimento de uma menina ao perder seu irmão. Nada mais errado (dúvido que quem escreveu o artigo assista realmente ao seriado) do que um comentário desse. Dexter, é bem verdade, usa o sofrimento da menina para justificar seu comportamento em relação ao seu novo alvo.

Voltando a minha frustração: antes de assistir eu já tinha ouvido algumas pessoas falando não tão bem do episódio, e, agora, entendo seu sentimento. Eu fiquei extremamente p da vida ao vê-lo falhar. O que eu queria era vê-lo completando o seu ritual. Mesmo com o carinha cego. Eu queria Dexter em plena forma.

Doakes parece que vai dar mais trabalho ao “justiçeiro”, mas acho que a fixação deve sofrer uma diminuição, ainda mais se considerarmos os muitos sacos de corpos encontrados na baía de Miami. Eu fui a única a pensar: caramba, por que ele não jogou os pedaços na água sem os sacos? A essa altura os peixinhos já iam ter feito seu trabalho!

Mas, apesar de alguma frustração e tudo o mais, foi bom ver Dexter de volta e acho interessante a idéia dele ser perseguido. Ainda mais considerando: ele vai ter que se controlar mais, já que agora também é alvo; teremos o Frank (serial killer da segunda temporada de Criminal Minds) Keith Carradine como profiler do FBI em busca do Açougueiro de Miami.

Confesso estar ansiosa pelo desenrolar dessa história…

Escrito por Simone Fernandes

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

2 Comentários


  1. Se ele não colocasse em sacos.. os restos dos corpos ficariam boiando.. entende?

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    1. Na verdade Tiago, o corpo só boiaria se ficasse inteiro, por que os órgãos, vasos e artérias acabam sendo preenchidos com ar. Já o pedaço de carne cortado não.

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