CSI: Lying Down With Dogs (08×10)

Não imaginei dizer isso tão cedo, ou mesmo dizê-lo um dia, mas, aqui entre nós: acho que tá na hora de CSI fechar as portas (nem adianta mandar comentário com palavrão ou xingando a autora, ou seja, eu, pois eu censuro mesmo, o blog é meu né, hehe).

Essa temporada está sendo terrivelmente irregular e, para piorar, a maior parte dos episódios tem ficado abaixo da média. Me dá a impressão que eles estão meio de saco cheio. Ou estão cansados. Ou estão a fim de tomar outros rumos (decisão já tomada por Gary Dourdan, conforme você lê aqui).

Lying Down With Dogs não foi dos piores. Mas o episódio mostra um certo cansaço na condução das histórias. O mote central, o rolo que Warrick se meteu no episódio anterior com a garota aparecendo morta em seu carro, que deveria ser aquele que te deixa com a pulga atrás da orelha, louco para ver, louco para saber: “cara, como ele vai sair dessa agora?”, acabou sendo fragilíssima. Não teve vigor nem para chegar na terceira parte do episódio.

Um Warrick revoltado e confuso, que, ao que parece, conseguiu deixar todo mundo p da vida com ele, se mostrou indisciplinado e até um pouco incompetente (tentei achar uma palavra menos pesada, mas não consegui), atrapalhando mais que ajudando a investigação e recebeu um castigo bem menor do que merecia.

A equipe consegue provar sua inocência, mas não encontra provas suficientes do envolvimento do gordão dono da boate (cara, não lembro o nome dele), e tudo segue um pouco em aberto. O válido de tudo isso foi ver que existe gente dentro do laboratório de olho no trabalho da equipe, o que poderia render boas histórias.

Já a segunda história, o segundo crime, hummm, esse sim eu gostei: socialite conhecida por trabalho na recuperação e cuidados com bichinhos abandonados é encontrada morta, com marcas de mordidas por todo o corpo, tendo sido amarrada em algum tipo de cavalete.

A fachada da moça era boa, mas, em realidade, ela era envolvida em rinha de cães, usando os cachorros de abrigos para alimentar os bichos campeões. Cara, me dói saber que tem gente assim! Dói saber que é verdade.

Ela acabou encontrando justiça em um rapaz que, após condenado por crimes menores, foi colocado no abrigo para cumprir sua pena e não suportava mais vê-la fazendo barbaridades, enquanto a polícia dizia nada poder fazer sem provas.

Ele a amarrou no mesmo cavalete em que as fêmeas eram amarradas para a cruza. Depois ele lhe aplicou um coquetel utilizado na eutanásia de animais e então deixou que os cães terminassem o serviço.

Não esqueço sua frase final: Ela teve sorte. Eu ainda não deixei que eles a atacassem viva.

Escrito por Simone Miletic

Formada em contabilidade, sempre teve paixão pela palavra escrita, como leitora e escritora. Acabou virando blogueira.

Escreve sobre suas paixões, ainda que algumas venham e vão ao sabor do tempo. As que sempre ficam: cinema, literatura, séries e animais.

3 Comentários


  1. eu acho que essa temporada tbm foi prejudicada pela greve, e acho q csi ainda tem folego pra umas 2 temporadas no minimo, da mta audiencia, ta sempre entre os primeiros no raking da audiencia…..

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  2. Isso que dá ficar com a internet ruim, sem acessar blog de ninguém. Acabei escrevendo a mesma coisa que você Si, lá pro TeleSéries. Mas não faz mal, pelo menos estamos na mesma página. CSI está cansado.

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  3. Concordo em gênero, número e grau. Adoro CSI, mas a série perdeu o fôlego. Talvez tenha sido a greve, talvez a saída da Jorja Fox. Como bem esclareceu o William Petersen, a criação de CSI: Miami e CSI:NY dividiu a equipe original de escritores e produtores, baixando a qualidade dos roteiros. Estou rezando que a 9a temporada venha melhor.

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